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Prestação de Contas

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A Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, do Parlamento goiano recebeu nesta quarta-feira, 30, a secretária de Economia, Cristiane Schmidt, para a prestação de contas do segundo quadrimestre de 2022. O encontro realizado de forma híbrida foi comandado pelo deputado Chico KGL (UB), que assumiu a presidência interinamente.

A secretária Schmidt abriu a apresentação do balanço do primeiro quadrimestre de 2022, com os dados gerais da Secretaria de Economia que apontam resultados orçamentários positivos entre os meses de maio a agosto. “Desde 2022 temos conseguido manter o resultado orçamentário positivo e crescente, apesar dos efeitos da Lei Complementar 194”, pontuou. A LC 194 trata-se de lei federal que reduziu a alíquota do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações para os estados e municípios. 

De acordo com a secretária, houve uma variação positiva na arrecadação do segundo quadrimestre influenciada pela inflação e pela privatização da Celg-T e pelos rendimentos das aplicações financeiras, graças ao superávit realizado. “O superávit do Estado é muito bom para garantir estabilidade nas intempéries do dia-a-dia”, ponderou.

A LC-194 vai influenciar na arrecadação de 2022 com queda de 2.2 bilhões e 5.2 bilhões em 2023. A redução está ligada principalmente à redução do ICMS dos combustíveis, associada à energia elétrica e comunicação. “Mas o combustível teve um impacto muito grande nas arrecadações. Apesar da perspectiva de quedas o Governo está cumprindo todos os seus compromissos com infraestrutura, ações da OVG, saúde e educação”, explanou Cristiane.

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Do ponto de vista da Reforma da Previdência, segundo Cristiane,  foi muito importante para a margem fiscal do Estado, com crescimento de 0,9%. “Em função da isenção da contribuição de inativos com remuneração até R$ 3 mil, saímos de R$ 5 bilhões em 2019, para 5.75 bilhões em 2022. Dentre todos os estados brasileiros, Goiás ocupa a 8ª pior posição no ranking da arrecadação previdenciária”, disse Schmidt.

Apesar da queda da receita e aumento das despesas, o Estado está cumprindo todas as regras previstas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da educação e da saúde. “Talvez Goiás seja o único estado que cumpre o mínimo constitucional com aumento em relação ao quanto se gasta ao longo dos anos. Vamos fechar 2022 e 2023 acima dos níveis constitucionais em saúde e educação”, completou a secretária.

De acordo com os dados apresentados pela secretária de economia, Goiás foi reconhecido pela Secretaria de Tesouro Nacional (STN) como o Estado que mais reduziu as despesas correntes líquidas do Brasil em 2020, registrando queda de 8% em comparação com o terceiro bimestre de 2020 e ao mesmo período em 2019.

Em relação ao equilíbrio fiscal na gestão da dívida consolidada (DC) a relação com a Receita Corrente Líquida (RCL) segue em trajetória crescente. “Essa gestão da dívida pública consolidada continua sendo uma prioridade do Governo para que tenhamos uma evolução de capacidade de risco e para mostrar que mantemos o controle dos indicadores. Conseguimos que a RCL caísse ao longo do tempo. Além disso, as negociações realizadas geraram um ganho de quase 10 bilhões de reais no fluxo de caixa do Estado”, arrematou Cristiane.

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Superavit Primário

Em sua apresentação a secretária destacou as realizações do Governo em áreas como Saúde, gestão da dívida pública e perspectivas para quitação de precatórios.

“Acabamos de negociar nossa dívida do Banco do Brasil com ganho de mais de R$ 700 milhões. Conseguimos negociar a uma taxa de IPCA de mais 4% ao longo de 30 anos, beneficiando não só o atual, mas todos os governadores que virão. Destaco também os avanços na questão do superávit primário e na disponibilidade de caixa. Goiás era o pior estado do Brasil nessa disponibilidade e hoje o indicador é positivo”, comparou.

Quanto aos precatórios, a secretária afirmou que o atual governo gastou mais dinheiro que nos dez anos anteriores. “Quando assumimos a gestão do estado, o nível de estoque de precatórios estava acumulado desde 1997”, assinalou. Ela sinalizou que no ano que vem o Governo do Estado deverá começar a quitação dos precatórios de 2020 a 2022. 

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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