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Prefeitura investe em sistema automatizado para irrigação de praças

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A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), tem buscado adaptar as praças da Capital ao sistema de irrigação automatizada. O sistema tem como objetivo garantir vitalidade às plantas durante todo o ano, sendo, também, uma alternativa que evita desperdícios, distribuindo a quantidade ideal de água para cada canteiro ou jardim das praças. 

O sistema, basicamente, consiste em três estruturas: a parte de captação de água, em que se tem o esquema de bombeamento, reservatórios e poços artesianos; a parte de aplicação da água onde estão as válvulas e emissores de água; e entre as duas estruturas, está a parte de controle e programação, onde temos sensores meteorológicos e controladores de irrigação. 

Um exemplo de sistemas de irrigação automatizada de áreas não agrícolas, como parques, praças, canteiros e jardins, são os presentes em campos de futebol, onde os aspersores emergem da grama e regam todo o gramado. 

Para se implantar um sistema de irrigação, o primeiro passo é a elaboração do projeto  por um engenheiro agrônomo ou  agrícola, definindo quais são os materiais adequados para a área a ser irrigada. A depender do tamanho do local, pode-se optar por  emissores do tipo rotor, ou no caso de canteiros ornamentais arbustivos,  lançar mão do uso de emissores gotejadores. 

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Com o projeto em mãos, as equipes do departamento de Obras da Comurg abrem as valetas e aplicam o material no solo: tubos, aspersores, válvulas, sensores, fios, todos conectados. Em seguida, é feita a programação do controlador, definindo-se os dias da semana onde a irrigação será acionada, bem como o tempo de funcionamento.

O engenheiro agrônomo da Comurg Rafael Araújo Pacheco é o responsável pela implantação do sistema: “Em Goiânia, a irrigação automatizada de praças começou a ser utilizada em 1998. A utilização do sistema é a forma mais econômica de se aplicar água, seja pelo método de aplicação em si ou  pelos sensores meteorológicos que adequa automaticamente a programação de irrigação às condições climáticas momentâneas do local irrigado”, concluiu.

Outra vantagem, se tratando de vias públicas, é a eliminação dos transtornos no trânsito, reduzindo a utilização de caminhões pipa. O sistema de irrigação automatizada é uma forma mais barata de se aplicar água, pagando-se o investimento com cerca de 8 meses de operação, tomando por base uma área de 5 mil metros quadrados.

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A Comurg iniciou, também, um trabalho de avaliação dos poços e mini poços artesianos existentes em praças públicas. A ação busca identificar quais possuem vazões adequadas para a implantação de sistemas de irrigação automatizada. Após o resultado desse trabalho, será avaliada a perfuração de novos poços para a expansão do conceito.

O presidente da Comurg, Alex Gama, ressalta que investir em modernidade gera melhor qualidade de vida à população e economia aos cofres públicos. “Estamos atentos aos conceitos que possam estar à favor da população e ao encontro da nossa gestão.  O objetivo é gerar mais expressão aos projetos de paisagismo de menor consumo hídrico, bem como, no futuro, a implantação de sistemas de reuso de águas”, disse Alex Gama. 

Rondinelli Dantas, da editoria de Urbanização

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