Política

Plenário dá sinal verde a projeto de Lissauer que reconhece trabalho de doulas como atividade essencial

Publicado

em


O Plenário da Assembleia Legislativa está apreciando, nesse momento, a Ordem do Dia da sessão ordinária híbrida desta quarta-feira, 11. Dentre os projetos aprovados em primeira fase de discussão e votação está o de nº 6537/21, de autoria do presidente da Casa, deputado Lissauer Vieira (PSB). O placar eletrônico registrou 21 votos favoráveis e nenhum contrário. 

A matéria reconhece a atuação das doulas como atividade essencial em períodos de calamidade pública, sobretudo no atual momento, além de garantir assistência de alta qualidade durante a gestação, parto e puerpério. A propositura precisa ser aprovada pelo Plenário em mais uma fase para que esteja apta a seguir para a sanção do governador Ronaldo Caiado (DEM). 

Em sua justificativa, o chefe do Poder Legislativo explica que a doula, quando contratada, é indispensável para preservar o direito à autonomia da paciente, bem como proporcionar o acesso aos meios não farmacológicos para alívio de dor. Segundo ele, a profissional também atua para oferecer apoio físico e emocional às gestantes, tornando-se, portanto, fundamental nas fases de gestação da mulher, que incluem pré-natal, neonatal e pós-natal.

READ  Fotógrafo da Alego, Valdir Araújo morreu nesta madrugada. Sepultamento acontece nesta sexta-feira, às 9 horas

O parlamentar se diz atento aos reflexos provocados pela pandemia de covid-19 nos diversos segmentos profissionais e atua de forma constante para resguardar os direitos da mulher, em especial das gestantes. Ele lembra que a gestação é um momento especial, mas, ao mesmo tempo, desafiador para muitas mulheres e, por isso, muitas delas contam com o auxílio das doulas para o acompanhamento desde o início da gravidez até o pós-parto.

“Nesse contexto, queremos, com essa proposta, garantir o reconhecimento das atividades dessas profissionais como essenciais, principalmente nesse período de pandemia, uma vez que muitas maternidades e hospitais públicos estão dificultando e, até mesmo, proibindo o acesso delas às unidades de saúde”, justifica Lissauer.

O presidente da Alego ressalta, ainda, que as doulas já passaram por capacitação em biossegurança e foram incluídas pelo Ministério da Saúde no Plano Nacional de Imunização, estando, portanto, aptas para atuarem nos hospitais e maternidades. “Todas essas profissionais realizaram cursos de capacitação em biossegurança e já receberam as devidas orientações com relação aos cuidados na pandemia. Além disso, por estarem incluídas no Plano Nacional de Imunização, a maioria delas também já foi vacinada, mas mesmo assim, estão encontrando muita resistência para entrar nos hospitais”, pontua. 

READ  Projeto de gratificação de coordenadores da educação sofre pedidos de vista na CCJ

Comentários do Facebook
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

CIDADES

PLANTÃO POLICIAL

POLÍTICA

ECONOMIA

MAIS LIDAS DA SEMANA