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Observatório do Estado Social Brasileiro aponta para déficit de professores em Goiás

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O professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e coordenador-geral do Observatório do Estado Social Brasileiro, Tadeu Arrais, trouxe dados do diagnóstico da Rede Estadual de Educação que apontam para um déficit de 10 mil professores nas escolas mantidas pelo Estado. Ele participa da audiência pública, realizada na tarde desta segunda-feira, 25, na Assembleia Legislativa, para debater a necessidade de realização de concurso público para professores e administrativos na área da Educação do estado, como forma de zerar o déficit de profissionais concursados na rede.

De acordo com os slides apresentados pelo coordenador do Observatótio, a Rede Estadual de Educação conta com cerca de 40 mil servidores e 22,4 mil professores que atendem 500 mil alunos, sendo a rede de serviço público com maior capilaridade em Goiás.

Tadeu Arrais explicou que os dados levantados pela entidade foram fruto de uma comparação dos números disponibilizados pela Secretaria de Estado da Educação (Seduce) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que estimou a evolução do déficit de professores nos estados brasileiros. Segundo ele, o estado de Goiás saiu, em uma década, de um déficit de 2,52% (em 2011) para 49% de docentes. “É uma situação lamentável”, frisou.

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O Observatório do Estado Social Brasileiro mapeou as regionais e concluiu que o déficit previdenciário da Seduce é o maior do estado, o que tem como consequência a falta de 10 mil professores nas unidades estaduais de ensino. Tadeu Arrais frisou que a realização de concurso público para lotação de 5 mil vagas, como está sendo planejado pela Secretaria, não daria para cobrir as aposentadorias. “Quero chamar a atenção do Governo estadual para o fato de que professores também adoecem, morrem e se aposentam”.

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