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Novo programa quer incentivar mulheres na ciência

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Esse é o primeiro passo para que no futuro elas sejam referências nas suas áreas de atuação, levando o nome de Goiás para o Brasil e para o mundo”, afirma Gracinha Caiado

 

O Programa Goianas na Ciência  lançado no Hub Goiás, destinará R$ 4,5 milhões para o incentivo ao ingresso de meninas e mulheres goianas em projetos de ciências e inovação.

A presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), Gracinha Caiado, participou do lançamento e ressaltou que o objetivo do programa, que vai impactar cerca de 2,5 mil mulheres, é garantir oportunidades para elas.

“Esse é o primeiro passo para que no futuro elas sejam referências nas suas áreas de atuação, levando o nome de Goiás para o Brasil e para o mundo. Se depender da capacidade, garra, inteligência e talento da mulher, não temos dúvidas que as mulheres goianas podem estar onde elas quiserem. Muitas vezes o que elas precisam é de oportunidade”, destacou a primeira-dama.

Goianas na Ciência

A ação inédita oferecerá bolsas para cientistas e empreendedoras, além de desenvolver e acelerar a participação de mulheres que já estão nessas áreas.

O Programa também disponibiliza mais vagas para mulheres nas Escolas do Futuro de Goiás e nos programas como o Include, que são laboratórios de tecnologias avançadas de eletrônica, mecânica e robótica, além do Sukatech, Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC) para reciclagem e recondicionamento de resíduos eletroeletrônicos.

Combate à desigualdade

Dados da Unesco mostram que, no Brasil, a média de mulheres em cursos de computação é de apenas 6 para um grupo de 30 alunos, e que as mulheres ocupam apenas 14% das posições na Academia Brasileira de Ciências. Por isso, o objetivo do programa é potencializar as oportunidades de goianas na capacitação, formação, empreendedorismo inovador e no mercado de trabalho.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), José Frederico, explicou que o programa surgiu para quebrar as barreiras que impedem a atuação das mulheres nessas áreas.

“O governador cuidou e cuida da segurança das mulheres goianas, ele tem cuidado da renda das mulheres goianas e agora ele está cuidando cada vez mais para que as mulheres goianas façam ciência de ponta, aqui, em Goiás e no mundo”, ponderou.

O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Robson Domingos, explicou que o projeto deve promover editais específicos para mulheres nas áreas de exatas.

“A ideia é a gente ter chamamentos públicos para impulsionar as mulheres nos segmentos que têm uma participação pequena de pesquisadoras”.

Ações integradas

O include vai ampliar em 60% a oferta de vagas para meninas, distribuídas em 20 turmas por todo o estado, totalizando 900 vagas. O Sukatech vai oferecer 50 vagas por bimestre exclusivas para meninas e mulheres, nos três cursos de capacitação, além da previsão de reserva de vagas nas demais turmas.

O Programa também vai financiar projetos de extensão nas Instituições de Ciência e Tecnologia (ICts) de Goiás, além de pesquisas científicas nas instituições de ensino.

A reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Angelita Lima, considerou o lançamento do programa como um marco histórico.

“Um programa de alta relevância para Goiás e ele precisa contar com as mulheres que têm a experiência na pesquisa para dizer quais são os entraves e barreiras que elas enfrentam pra gente encontrar mecanismos e políticas públicas. Esse é um dia histórico e eu só tenho a parabenizar o Governo de Goiás e a dona Gracinha pela iniciativa e incentivo”, comemorou.

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