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Na Semana da Consciência Negra, garis da Comurg destacam a importância da empatia

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A gari Olindina de Sousa Pereira, de 52 anos de idade, é negra e vive em Goiânia com outras 655 mil pessoas que se declaram negras ou pardas, segundo o último Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010. Funcionária da varrição da Comurg, ela afirma ser uma mulher de sorte, já que nunca enfrentou nenhum ataque racista ao longo da vida. Mas o fato de não ter sido ofendida diretamente não impede que ela sinta empatia por quem já viveu situações discriminatórias.

“Vejo na TV os casos onde o negro é chamado de macaco, sendo impedido de trabalhar e entregar comida em condomínio. Olho para mim e vejo que também sou negra. Quando um preto sofre preconceito, dói também em mim”, lamenta. Segundo ela o “doer junto” é fundamental para fortalecer o combate ao racismo.

Larissa Souza Monteiro, de 29 anos, trabalha como frentista na Diretoria de Logística da Companhia e compartilha do mesmo sentimento. “ Fico muito revoltada com essas situações. Queria entender qual a importância da cor da pele”, afirma.

Mãe de três crianças negras, a jovem conta que durante muitos anos sofreu bullying na escola por causa do cabelo crespo. Por isso, reforça a autoestima dos filhos diariamente e os orienta como lidar em caso de uma agressão. “Falo sempre que o cabelo deles é lindo, que o tom de pele é maravilhoso e que ninguém é melhor do que a gente pelo simples fato de ser de outra cor. Todos somos iguais perante Deus e tenho esperança que um dia também seremos perante os homens”, destaca.

Fotos: Fernando Leite/ Comurg

Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) – Prefeitura de Goiânia

Fonte: Prefeitura de Goiânia – GO

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