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Micro e pequenos empresários mantêm otimismo pelo quarto mês seguido

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O otimismo dos donos de micro e pequenas empresas segue em alta pelo quarto mês consecutivo. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o índice de confiança do micro e pequeno empresário (IC-MPE) avançou 1,8 ponto em maio, chegando a 98,1 pontos, o maior nível desde outubro de 2021, quando indicou 98,9 pontos. Os dados fazem parte da Sondagem Econômica das Micro e Pequenas Empresas, realizada em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na avaliação do Sebrae, a maior circulação de pessoas, após dois anos de confinamento em razão da pandemia de covid-19, a melhora no desempenho das vendas, bem como a prorrogação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) até 2024, pesaram na percepção positiva dos empresários.

“A contínua recuperação da confiança foi observada em todos os setores pesquisados: comércio, serviços e indústria de transformação”, disse o Sebrae.

Entre os setores, o comércio foi o que obteve mais destaque. Após registrar queda em abril, a confianças dos empresários desse segmento voltou a subir em maio. O índice apresentou elevação de 5,5 pontos, fechando o mês em 91,4 pontos, o maior nível desde outubro de 2021 (92,9 pontos).

No setor de serviços, a atividade de transporte foi a que mais se destacou. Outro setor que ganhou espaço foi o de serviços profissionais e serviços prestados às famílias. Já a indústria de transformação se manteve em um patamar neutro, mas com destaque para o vestuário que trouxe um índice de confiança positivo.

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o ânimo dos empresários foi influenciado tanto pela situação atual quanto pelas expectativas de curto prazo. Melles, entretanto, pondera que ainda é preciso ter cautela.

“Mesmo com esse cenário de melhora no ânimo por parte das empresas, a parcimônia tem sempre que prevalecer, já que ainda enfrentamos problemas conjunturais, como a escassez de insumos, prognósticos de alta de inflação e taxas de juros”, argumentou.

Edição: Lílian Beraldo

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