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Lulismo no palácio e Bolsonarismo em energia limpa. Até quando?
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“Nós temos que tirar bolsonarista que tá lá escondido às pencas. E a responsabilidade de tirar eles é do Rui Costa. O Rui Costa que tem que assinar as medidas para tirar aquela gente que tá infiltrada dentro do nosso governo”.
Esta fala aconteceu durante o evento de relançamento do Minha Casa Minha Vida, no dia 14 de Fevereiro deste ano.
O Presidente Lula não explicou em que áreas estariam e nem quantas pessoas seriam, mas disse que isso ficaria a cargo de Rui Costa, ministro da Casa Civil.
Passados alguns meses, eles continuam dentro do governo, inclusive articulando assuntos de extrema importância, parte de vitrina desejada para o Brasil no exterior, que almeja ser protagonista internacional e um exemplo, na transição energética, como País de matriz de energia amplamente limpa e renovável.
No próximo dia 27 de Novembro, acontecerá na FIESP, um evento que pretende explorar o potencial do Brasil na transição energética global, concentrando-se no hidrogênio verde como alternativa sustentável.
Ronaldo Koloszuk, Presidente do Conselho da Absolar – Associação Brasileira de Energia Solar – conhecido bolsonarista e próximo do Governador Tarcísio Freitas, pelo Estado de São Paulo, ao qual tem auxiliado para que a capital paulista esteja a adiante inclusive do governo federal, na transição energética, ficou conhecido nos bastidores do empresariado paulista, como um dos maiores entusiastas e articuladores do pretenso Aliança Brasil.
O aliança, como todos sabem, foi uma insistente tentativa do ex Presidente Bolsonaro, de ter um partido para chamar de seu.
A Absolar possui trânsito privilegiado no Governo Lula e tem orientado ministros e pessoas do quadro executivo a respeito de sua pretendida agenda.
No no próximo dia 27 de Novembro em São Paulo, na FIESP, Koloszuk coordenará os trabalhos, em painel de abertura, com a participação do Presidente Josué Gomes, Vice Presidente Alckmin e do Ministro de energia Alexandre Silveira. Em seguida fará a moderação de mais um painel, com a participação de mais integrantes do MME e do BNDES.
Chama a atenção a não participação da pasta de Meio Ambiente, liderada por Marina Silva. Que possui excelente quadro técnico para o tema. Fundamental para uma discussão de qualidade sobre o assunto.
Arnaldo Jardim, deputado federal por São Paulo e próximo de Alckmin, também tem auxiliado nas interações da Absolar com o governo.
Se a orientação do Presidente Lula ainda estiver valendo, espera-se um freio de arrumação na articulação destes assuntos.
E também a participação do Meio Ambiente no próximo fórum para tratar destes temas.
O que esperar? Vamos acompanhar…
Texto por: Cláudio Castro
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