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Política

Karlos Cabral propõe campanha para prevenir suicídio e automutilação de estudantes

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O deputado Karlos Cabral (PDT) apresentou o processo 7160/21, em que propõe a implementação, pelo Poder Executivo, de um programa educativo de sensibilização para prevenção e combate de mídias sociais e jogos eletrônicos que induzam crianças e adolescentes ao suicídio. A proposta tem por objetivo prevenir as práticas de automutilação e comportamento violento entre os jovens goianos.

O pedetista afirma que relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil ocupa a oitava colocação no ranking de mortes por suicídio; no contexto global, essa é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

O projeto propõe que a rede de ensino do estado de Goiás, pública e privada, promova, entre outras ações, campanhas que envolvam docentes e psicólogos para sensibilizar os jovens no ambiente escolar e alertar para os perigos de jogos e plataformas sociais no ambiente digital, além de orientar os pais a identificar comportamentos estranhos.

O deputado ressalta no projeto que os adolescentes e pré-adolescentes estão em uma fase em que não compreendem ao certo as consequências dos seus atos, por isso a necessidade de conscientizar sobre práticas que possam levar ao suicídio.

O projeto é fundamentado em um relatório da Associação Americana de Psicologia que reuniu mais de 100 estudos e constatou: jogos de guerra, luta e tiro podem estimular a agressividade. O deputado ainda relembra de episódios recentes, em que vários jovens mundo afora tiraram suas vidas ao serem atraídos pelos sedutores desafios do game Blue Whale (Baleia Azul), conhecido como jogo da morte.

Além disso, existe uma preocupação excedente com os jovens vulneráveis (aqueles com alguma doença psicológica, como depressão e ansiedade), já que esse grupo em específico é mais tendencioso a desenvolver práticas de automutilação. No projeto, o deputado ainda salienta para o aumento de doenças psicológicas, em decorrência do isolamento social causado pela pandemia de covid-19.

Publicada pela Diretoria Parlamentar da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), a propositura será, agora, encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação para análise. 

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