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João Filipe Barbieri é recapturado após deixar cadeia com alvará falso

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João Filipe Barbieri é capturado pelas autoridades do RJ
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João Filipe Barbieri é capturado pelas autoridades do RJ

No Rio de Janeiro , foragido desde o ano passado, após sair pela porta da frente do Complexo de Gericinó, na Zona Oeste, com um alvará falso supostamente emitido pela Justiça Federal, o traficante João Filipe Barbieri foi recapturado na manhã desta quarta-feira (21), por agentes da Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (Polinter) e da Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Sispen). O traficante de armas estava escondido em uma casa na Favela do Jacaré, em Piratininga, Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

João Filipe usou um alvará de soltura falso para deixar a penitenciária de Bangu, onde estava preso desde 2017, condenado a 27 anos de prisão por associação para o tráfico e tráfico internacional de armas. A fraude só foi descoberta quatro meses depois de ele deixar a unidade prisional. Ele é enteado de Frederick Barbieri, considerado o “Senhor das Armas” e que está preso nos Estados Unidos.

João Filipe é acusado de ser um dos principais integrantes da quadrilha de Barbieri que, segundo as investigações da Polícia Federal, enviou milhares de fuzis para o Brasil em aquecedores de piscina. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que o traficante deixou a prisão em 18 de novembro de 2020, apenas três anos após começar a cumprir a pena.

Na noite de terça-feira, a Seap recapturou João Victor Roza, comparsa de Barbieri.  Ele também havia deixado a cadeia com um alvará falso. Roza foi preso por agentes da Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Sispen) em uma casa em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

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Esquema de alvará falsos

Em março, duas advogadas e um agente da Seap foram presos durante uma operação que mirou suspeitos de falsificar alvarás de soltura. De acordo com as investigações, em março, duas advogadas e um agente da Seap foram presos durante uma operação que mirou suspeitos de falsificar alvarás de soltura.

De acordo com as investigações, o grupo falsificou alvarás de soltura de pelo menos três criminosos que cumpriam pena no sistema penitenciário estadual. Foram presas as advogadas Débora Albernaz de Souza e Angélica Coutinho Rodrigues Malaquias Campos e o agente da Seap Fábio Luis da Silva Polidoro, que dias depois conseguiu liberdade. Além deles, foram detidos Arlesio Luiz Pereira Santos e Josefa Antônio da Silva.

Arlesio, segundo as investigações, se passava pelo oficial de Justiça que encaminhava os alvarás falsos à Seap. Ele, ainda de acordo com o que foi levantado pela polícia, seria integrante de uma facção criminosa que atua na Bahia, em Goiás e no Distrito Federal cometendo estelionatos . Os investigadores apuram se Arlesio, que também se apresentaria como advogado, usava um registro falso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para entrar em presídios

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