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Fiscais autuam estabelecimentos por aglomerações em São Paulo
Uma força tarefa organizada pela prefeitura de São Paulo e pelo governo estadual interditou sete estabelecimentos comerciais, entre sexta-feira (25) e sábado (26), por desrespeitar medidas sanitárias e gerar aglomeração de cerca de 6 mil pessoas. Atualmente, a capital paulista encontra-se na fase vermelha do Plano São Paulo, o que significa que, no município, somente podem funcionar serviços essenciais, como mercados, padarias e farmácias.
Determinada por decreto do governo, a restrição foi estabelecida para o período de 25 a 27 de dezembro e ainda estará em vigor entre 1° a 3 de janeiro.
No primeiro dia da ação, 2,8 mil pessoas foram dispersadas de uma casa de festas na zona sul de São Paulo. Em outro lugar da cidade, na zona oeste, 1,5 mil pessoas foram orientadas a deixar o local onde havia aglomeração com portas e janelas fechadas. Um bar na zona norte com cerca de 200 frequentadores também foi esvaziado.
Na noite de sábado (26), agentes também interromperam um baile funk que acontecia em Cidade Tiradentes, zona leste da capital. Um bar e uma casa de shows também foram fechados. No total, mais de 3 mil pessoas participaram dos eventos.
Em nota, a prefeitura esclarece que os organizadores e responsáveis poderão responder civil e criminalmente. Desde o início da quarentena, 1.314 estabelecimentos foram interditados por descumprirem as regras vigentes, sendo 886 são bares, restaurantes, lanchonetes e cafeterias. O valor da multa é de R$ 9.231,65 e varia de acordo com a área ocupada. Caso um estabelecimento seja interditado, o respectivo proprietário deve recorrer à subprefeitura da sua região para regular a situação.
A Operação Conjunta de Fiscalização de Festas Clandestinas envolveu profissionais da Vigilância em Saúde (Covisa) do município e do estado de São Paulo, em parceria com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), as Subprefeituras e a Polícia Militar (PM). Cada fiscalização mobilizou, em média, 190 profissionais.
A prefeitura criou um canal para que qualquer pessoa possa denunciar estabelecimentos que estejam infringindo as medidas. A denúncia pode ser feita pela Central SP156, disponível por telefone, aplicativo e pelo site.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
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