Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Geral

Espetáculo ‘Dança, Brasília, Dança’ estreia no Youtube

Publicado

em


O Movimento Internacional de Dança (MID) vai ganhar as redes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) a partir das 11h deste sábado (8) para mostrar um produto inédito da edição do ano passado do evento. Trata-se do “Dança, Brasília, Dança – Cápsulas da Memória”, uma série de quatro vídeos trazendo trabalhos e entrevistas com 15 coreógrafos e coreógrafas que se destacaram no Palco Aberto, em 2021, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

O evento on-line acontece no momento em que o MID garante sua sétima edição, programada para agosto e setembro deste ano, ao ter proposta da Organização da Sociedade Civil Instituto Bem Cultural selecionada no edital Multicultural I do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), no valor de R$ 399.940, com estimativa de geração de 70 empregos temporários diretos e 180 indiretos.

Arquivo pessoal

Sérgio Bacelar

Segundo o coordenador do MID, Sérgio Bacelar, entre as atrações agendadas para 2022 estão os grupos franceses Centro Coreográfico Nacional de Tour, com o espetáculo “Música do Mundo”, do diretor Thomas Lebrun, e a Cia Amala Dianor, com duas atrações dirigidas por Amala, “Wo-Man” e “Point Zéro”.

Bacelar, que trocou um diploma do curso de direito na Universidade de Brasília (UnB) para criar o MID – e também o Festival de Teatro Brasileiro –, explica que essa nova ação do Movimento joga luzes sobre jovens artistas que “estão galgando o reconhecimento da sociedade, já sendo referência em seus segmentos no universo da dança”.

Ressalta que os programas que serão veiculados nas redes da Secec também reafirmam o compromisso do MID de dar visibilidade para a diversidade da cena da dança na capital federal, abarcando os estilos clássico e contemporâneo, o tango e diversas modalidades da dança de rua, com suas diferentes linguagens.

O Palco Aberto, Coreografias e Espetáculos de curta duração, reuniu no ano passado uma mistura de criações de artistas convidados do DF, “mostrando tendências e projetando ou consolidando bailarinos e coreógrafos”, anotou apresentação da iniciativa ao público. Foram quatro dias de apresentações. Dezenove companhias apresentaram 21 coreografias de diferentes estilos na área externa do CCBB.

Com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e Banco do Brasil, o MID 2021 durou 36 dias, entre setembro e outubro. De forma virtual, no streaming, foram 24 apresentações, com 43 espetáculos presenciais e duas batalhas “free style”. O evento com o aporte da Secec atingiu 4.150 pessoas presencialmente, com realização de testes para Covid-19 (cerca de 500), e foi visualizado na rede por um total estimado de 40 mil espectadores e espectadoras.

Artistas múltiplos

Márcia Regina
Rômulo Santos
Lehandro Mota
Raio de Sol

A artista transgênero “Raio de Sol” é um dos destaques do material que foi produzido durante o festival. “Trata-se de uma grande referência no estilo ‘vogue’”, apresenta Bacelar, citando um estilo de dança que se caracteriza por posições típicas de modelos com movimentos corporais inspirados em desfiles por linhas e poses.

Raio de Sol coreografa e dança uma versão da célebre “O Fantasma da Ópera”, uma das peças dançantes mais longevas da Broadway, em Nova York, que conta a história de um personagem sinistro que vive nos porões de um teatro. Ela usa como base em sua performance seus trabalhos o street jazz, vogue e waacking (de inspiração nas discotecas dos anos 70 com releitura da comunicade LGBTQIA+).

O criador do MID também comenta o trabalho de Lehandro Lira, natural de Planaltina. “Ele é um jovem expoente de grande potencial criativo”. Lehandro participou tanto do Palco Aberto como lançou e o espetáculo “Na pegada popular, no coração do Brasil”, segunda obra da Transições Companhia de Dança e Artes.

“O apoio do MID para companhias novas e jovens dançarinos e coreógrafos de Brasília abre portas. Só tenho a agradecer”, diz Lira, que se apresenta como bailarino, interprete criador, diretor, coreógrafo, pedagogo e produtor. Ele foi diretor de encenação do Grupo Via Sacra ao Vivo de Planaltina, do qual é membro. É formado no curso em Licenciatura em Dança no Instituto Federal de Brasília (IFB).

Outro jovem artista destacado nas “cápsulas” do MID é Rômulo Santos, cujo currículo o descreve como interprete, diretor e pesquisador de dança, tendo iniciado sua carreira em 2006 no DF. Rômulo explica que aprofundou sua pesquisa nas danças urbanas. Sua trajetória registra participação em batalhas de dança e espetáculos, inclusive na Europa.

No Palco do MID, no ano passado, Rômulo dançou uma impressionante coreografia baseada em queda e recuperação. “Apesar de jovem, tem uma experiência larga, bacana. Ele foi um dos jurados da batalha ‘free style’, que foi um grande sucesso naquela edição”, destaca Bacelar. Rômulo inclusive fez mentorias de artistas que se apresentarem no evento.

Programação

Sempre as 11h no Youtube da Secec

Dia 8 de janeiro
Palco Aberto: Corpus Entre Mundos – SEMUTSOC; Rafael Quintas – Tudo é Pó (O Começo de Alguma Coisa); Transposto Coreográfico – Pesquisa Continuada de Queda e Recuperação; FaBGirl/ BSBGIRLS – Matrizes; Flyer Cia de Dança – Cinesia e Transições Companhia de Dança e Artes – Na Pegada Popular, No Coração do Brasil (trecho curto)
Entrevistas/depoimentos: Valéria Assunção; Raio de Sol; Victor Avelar e Carol Barreiro

15 de janeiro
Palco Aberto: Jalila Najla Cia de Dança do Ventre – A Alegria de Shaaby Street; Rodrigo Cruz Cia de Dança – Desabrigo; Kaled Andrade – Ara Àyé – Corpo da Terra; Cia Fuerza Tanguera – La Cumparsita e Backstage – O Fantasma da Ópera
Entrevistas/depoimentos: Gustavo Letruta; Paula Abreu; Rômulo Santos e Tati Araujo

22 de janeiro
Palco Aberto: Deusas da Lua – Zambra Goddesses; Corpus Entre Mundos – SEMUTSOC; Marcos Davi – Faniquitos Lânguidos; Kaled Andrade – Ara Àyé – Corpo da Terra e Flyer Cia de Dança – Cinesia
Entrevistas e depoimentos: Lehandro Lira, Poliana Araujo, Sandra Kelly e Leandro Mota

29 de janeiro
Palco Aberto: Sista Máfia Crew – Meraki; Fabiana Vintem – Existindo; Transições Companhia de Dança e Artes – Os Segredos do Matulão; Rafael Quintas – Tudo é Pó (o começo de alguma coisa) e Backstage – O Fantasma da Ópera
Entrevistas/depoimentos: a dupla Paula Emerick e Juliano Andrade; Rafael Nino; e Márcia Regina.

* Com informações da Secretaria de Cultura

Fonte: Governo DF

Publicidade
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Entrar

Deixe um Comentário

CIDADES

PLANTÃO POLICIAL

POLÍTICA

ECONOMIA

MAIS LIDAS DA SEMANA