Distrito Federal

Educação faz balanço de 2020 e anuncia novidades para 2021

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As dificuldades impostas pela pandemia em 2020, as respostas da rede pública de ensino e as novidades para 2021 foram temas da entrevista coletiva de encerramento do ano letivo na manhã desta quinta-feira (28), na Secretaria de Educação.

O secretário de Educação do DF, Leandro Cruz, anunciou o programa Virando o Jogo na Educação, a ser lançado em fevereiro. Com várias ações simultâneas em todas as etapas do ensino básico, o programa tem o objetivo de propiciar um grande salto na educação pública, com integração ainda maior entre as atividades pedagógicas e práticas de esportes, cultura e protagonismo estudantil.

“A gente entende que o ano de 2020 vai deixar graves sequelas na educação de Brasília, do Brasil e do mundo. O programa Virando o Jogo começa em 2021, mas não acaba em 2021, é um programa para uma década. É um programa para acompanhar e para resgatar cada estudante, cada conteúdo, tratar cada dano, emocional ou pedagógico, que teve esse nosso estudante”, disse o secretário.

A pandemia

Naquela quarta-feira, o professor de Matemática Ricardo José acreditou que seria apenas mais um dia de trabalho no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 da Estrutural. Era 11 de março, data em que foi decretada a suspensão das aulas presenciais em todo o DF, a partir do dia seguinte. A informação foi recebida com receio pelo professor.

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De gerações diferentes, mas com inquietações semelhantes, a estudante Alane Faleiro, do Centro de Ensino Médio Ave Branca de Taguatinga, também se preocupou quanto ao andamento do ano letivo. “Entendi que a medida tinha sido tomada para não haver a proliferação do novo coronavírus, mas era meu primeiro ano no ensino médio e temi ser prejudicada”, conta a estudante.

Segundo Ricardo, passado o susto inicial, o desafio era dar continuidade ao ensino da melhor maneira possível. “Assim que nos apresentaram a plataforma virtual Google Sala de Aula, participamos de formações oferecidas pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE) e traçamos estratégias para atender casos atípicos. Em nossa escola, atendemos estudantes da Chácara Santa Luzia e como nem todos têm acesso à internet, foi preciso adaptar o conteúdo da plataforma para um material impresso, que foi distribuído aos alunos”, explica o professor.

Para Alane, a rotina alterada exigiu disciplina para assistir às aulas síncronas, cumprir os prazos estipulados e vencer as distrações. “Inicialmente assisti às aulas pela TV e, posteriormente, os professores nos apresentaram a plataforma”, diz. A necessidade de autonomia por parte dos alunos foi reiterada pelo professor Ricardo. “Foi um ano atípico, mas ainda assim, houve ganhos. Os estudantes se tornaram mais autônomos quanto à aprendizagem e houve um salto qualitativo dos professores quanto às inovações tecnológicas”, afirma.

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Foi um ano atípico, mas ainda assim, houve ganhos. Os estudantes se tornaram mais autônomos quanto à aprendizagem e houve um salto qualitativo dos professores quanto às inovações tecnológicasRicardo José, professor de Matemática

De acordo com o estudante Guilherme Henrique, do 9º ano do CEF 09 de Taguatinga, a plataforma virtual ajudou no andamento das aulas, mas não amenizou a falta que sente dos amigos e professores. “A interação existe, mas não é a mesma coisa. Falei com os professores pela plataforma, aulas e e-mail, mas presencial é muito melhor. Com a pandemia, meus amigos da escola não têm vindo à minha casa e não tenho visitado ninguém. Converso com eles apenas pelas redes sociais ou durante os jogos online”, declara.

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

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