Geral
Diagnóstico aprimora atendimento pelas ações assistenciais
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), por meio da Subsecretária de Assistência Social (Subsan) e da Subsecretaria de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes (Sugip), promoveu até esta sexta-feira passada (12) a Oficina: cartografia social, com servidores das unidades socioassistenciais de sete macro-regiões do Distrito Federal. A ideia é capturar dados e informações qualitativas sobre o território a partir do conhecimento e percepção dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
“Esses dados vão servir de base para o diagnóstico socioterritorial. O estudo vai permitir traçar um planejamento futuro e um plano de ação das unidades socioassistenciais. Cada local tem um diagnóstico. São informações que nós não encontramos em base de dados, como, por exemplo, a maior necessidade de fazer busca ativa, vulnerabilidade por causa do tráfico de drogas, guerra de gangues que não deixam meninos acessarem às escolas”, explica a diretora de formação da Sugip, Daiana Silva de Brito. “São coisas que os servidores vão aprendendo de acordo com depoimentos dos próprios usuários. Por meio disso, os trabalhadores começam a entender as dinâmicas de cada região”.
“Conseguimos ver, por exemplo, como aspectos históricos do território influenciam na nossa rotina, no nosso atendimento”Daiana de Britto, diretora da Subsecretaria de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes
Cartografia on-line
Para evitar aglomeração em meio à pandemia da covid-19, os encontros são realizados por videoconferência com servidores designados por cada unidade socioassistencial. Segundo Daiana Silva, essa metodologia da Oficina: Cartografia Social é realizada com base em um projeto piloto já realizado presencialmente na macro-região Oeste, que engloba Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia.
Nesta quarta-feira (10), foram realizadas oficinas nas macro-regiões Centro Sul, que engloba o SIA, Estrutural, Núcleo Bandeirante, Park Way, Guará e Candangolândia; e Centro Oeste, que inclui Vicente Pires, Taguatinga, Águas Claras e Arniqueiras. Para esta quinta (11), pela manhã, está marcada oficina nas macro-regiões Central, referente a Plano Piloto, Cruzeiro, Octogonal/Sudoeste, Lago Sul, Lago Norte e Varjão; e Leste, São Sebastião, Jardim Botânico, Paranoá e Itapoã. À tarde, na macro-região Norte, que engloba Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Planaltina. Na sexta (12), estão previstas as oficinas das macro-regiões Sul, que inclui Gama e Santa Maria; e Sudoeste, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo 1 e Riacho Fundo 2.
“A reunião desta quarta foi bem produtiva e interessante. Conseguimos ver, por exemplo, como aspectos históricos do território influenciam na nossa rotina, no nosso atendimento. E conseguimos sistematizar problemas que a gente, geralmente, sabe, mas não aprofunda para entender se, de fato, é aquilo ou se há outro fator que gera aquela questão. Foi um balanço positivo. É uma metodologia muita nova também, cada um aprendeu a mexer na própria ferramenta, em uma plataforma colaborativa”, ressalta a diretora de formação da Sugip.
Participam das oficinas servidores das gerências de segurança alimentar e nutricional e de todas as unidades, entre elas os Centros de Referência em Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e unidades de acolhimento.
Daiana Silva reforça que, com esse diagnóstico, a subsecretária de Assistência Social vai traçar estratégias específicas para qualificar o serviço em cada unidade. “Os resultados nós já vamos disponibilizar logo após as oficinas em uma plataforma pública para que a Secretaria possa trabalhar em cima desses dados.”
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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