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Desdobramentos de 8 de janeiro ainda são incertos

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Após um mês, Operação que busca identificar manifestantes entra na quinta fase

Na quarta-feira (8), completou um mês desde as manifestações antidemocráticas que resultaram em ataques de vândalos aos prédios-sede dos Três Poderes no Brasil representados no Executivo, Legislativo e Judiciário. Apesar dos esforços da Polícia Federal (PF) para identificar os responsáveis pela violência, os desdobramentos do evento parecem ainda distantes da resolução.

A quinta fase da chamada Operação Lesa Pátria foi realizada na terça-feira (7) pela Polícia Federal, buscando desvendar o envolvimento de pessoas na invasão e depredação dos prédios. Autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, pelo menos 20 pessoas já foram detidas, suspeitas de crimes graves como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e associação criminosa.

A Câmara dos Deputados estima que o prejuízo na Casa Legislativa, sem considerar o Senado, chegue a R$ 3,3 milhões. Este é apenas um exemplo do impacto financeiro dos ataques, que ainda necessitam de investigação rigorosa e completa para levar os responsáveis à justiça.

O ano, desde o dia 8 de janeiro, tem sido marcado por intensas investigações, detenções, debates acalorados sobre a segurança e a democracia no País. Embora a situação esteja longe de estar resolvida, as ações da PF e outras autoridades são um indicativo de que o Brasil está comprometido em buscar justiça e proteger a democracia.

 

Reparação

A Justiça Federal, em Brasília, bloqueou R$ 18,5 milhões em bens patrimoniais de pessoas e empresas investigadas por supostamente terem financiado os ataques contra os prédios dos Três Poderes. A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a elevação desse valor para R$ 20,7 milhões, devido ao aumento do prejuízo calculado pela Câmara dos Deputados, que agora chega a R$ 3,3 milhões.

A AGU está processando 176 pessoas e sete empresas por suposta participação ou financiamento dos ataques. A ação de bloqueio de bens é uma das quatro ações ajuizadas pela União, visando o ressarcimento dos prejuízos causados às instalações públicas e ao patrimônio histórico e artístico dos prédios dos Três Poderes. Até a noite de terça-feira (7), a AGU aguardava a decisão judicial sobre esse pedido.

 

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