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Descerramento de placa

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“Do sonho à realidade: assim definimos a entrega da nova sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Um projeto grandioso à altura do Poder Legislativo e concretizado com muito trabalho, planejamento e responsabilidade. Mais que uma obra, um presente para Goiás e um legado para todos os goianos”.

A frase, impressa na placa descerrada nesta quinta-feira, resume parte do sentimento dos deputados e funcionários da Assembleia Legislativa, que acompanharam as idas e vindas da construção da nova sede, iniciada no ano de 2005.

O descerramento, feito pelo presidente da Casa, Lissauer Vieira (PSD), contou com a presença dos deputados Henrique Arantes (MDB), Helio de Sousa (PSDB), Antônio Gomide (PT) Chico KGL (União Brasil), Karlos  Cabral (PDT), Max Menezes (MDB), Amilton Filho (Solidariedade), Delegado Eduardo Prado (DC), Lêda Borges (PSDB), Rafael Gouveia (Progressistas), Álvaro Guimarães (União Brasil) e Coronel Adailton (PRTB), além do ex-deputado, hoje prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto, diretores e servidores da Alego.

Falando em nome dos parlamentares, o deputado Helio de Sousa, presente na Casa desde a 13ª Legislatura, disse que pertence a uma geração de deputados idealistas, que deu a sua contribuição para que se chegasse ao momento atual, de materialização da nova sede. E se lembrou de ter acompanhado momentos importantes dessa trajetória.

Ele fez um retrospecto da construção do novo prédio do Legislativo goiano, desde o lançamento da pedra fundamental, em 2005, pelo então presidente Samuel Almeida, que segundo ele, além de dar início ao projeto de mudança, ainda instituiu o Fundo Especial de Modernização e Aprimoramento Funcional da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Femal), que possibilitou a viabilidade financeira da obra. E citou os avanços obtidos em cada mandato da Mesa Diretora. “Cada um fez o que poderia ser feito”, resumiu.

Ainda segundo Sousa, em 2014, quando assumiu a Presidência da Casa foi feita uma opção pela rescisão do contrato com a empresa vencedora da licitação, por questões jurídicas, já que uma análise técnica mostrou a necessidade de adequações no projeto original, que estava defasado. “Ouvimos, especialmente, a Procuradoria da Casa, que fez essa orientação e nós fizemos a rescisão de forma amigável, mas um processo demorado, que levou alguns meses para ser concluído”.

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E continuou se lembrando que a partir dai, o próximo presidente, José Vitti, pôde fazer uma nova licitação e a Mesa Diretora seguinte, já com Lissauer Vieira à frente, no primeiro mês de mandato, assinou a Ordem de Serviço para a retomada da construção. “O presidente atual deu todas as condições para a continuidade das obras, mesmo com as dificuldades nesses dois últimos anos. Hoje, tenho o orgulho de dizer que a nossa Casa está pronta”, comemorou.

Ao iniciar sua fala, Lissauer Vieira, disse que esse é um dia de grande alegria, apesar de ainda não ser a inauguração oficial do Palácio Maguito Vilela, o que deve acontecer até o final do mês de abril. Na mesma data também será inaugurado um busto do ex-governador de Goiás, Maguito Vilela, que empresta seu nome ao prédio.

Vieira também lembrou dos feitos dos ex-presidentes, mas citou Helio de Sousa como um dos responsáveis pela conclusão da obra. “Cada presidente fez avançar as obras com as condições que tinham. Mas em 2014, dr. Helio conseguiu superar o entrave jurídico e burocrático, o que possibilitou a retomada”, afirmou. 

O presidente disse, ainda, que espera que todos os colegas sejam reeleitos no próximo pleito, para que possam desfrutar mais da sede, que ajudaram a construir e fez um agradecimento especial. “A mim, à 19ª Legislatura coube fazer a gestão da obra e quero agradecer. Essa nova sede pertence a todos os goianos, mas eu gostaria de fazer um agradecimento especial aos parlamentares e, em especial aos servidores. Essa Casa está à altura de todos vocês”, finalizou.

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A nova sede

O Palácio Maguito Vilela, construído no Park Lozandes, região Sul de Goiânia tem área total construída de mais de 44 mil metros quadrados. Foi projetado atendendo aos mais rigorosos padrões de sustentabilidade. Nesse sentido, foram buscadas, prioritariamente, soluções de engenharia que pudessem reduzir o impacto ambiental, tanto da obra, quanto do futuro prédio.

O projeto contemplou a economia de água e energia elétrica: a iluminação será 100% em led, tecnologia mais utilizada atualmente por conta do baixo gasto e da durabilidade, uso restrito do ar-condicionado e da iluminação artificial, com cobertura que permite a ventilação natural e a iluminação zenital, uma tendência mundial em que a luz do sol é aproveitada em ambientes internos, reaproveitamento da água da chuva e gerada pelo sistema de ar condicionado, para ser usada na limpeza e na jardinagem.

Além disso, o prédio com gabinetes maiores, galeria com capacidade para 200 pessoas, dois miniplenários, um auditório com capacidade para 600 pessoas, cinco salas de reuniões e outros ambientes mais adequados para o desempenho das atividades legislativas, vai proporcionar mais conforto aos parlamentares, servidores e visitantes do Legislativo.

Outro diferencial da nova Casa é a disponibilidade de estacionamento. Uma das principais reclamações dos visitantes, em relação ao prédio anterior — Palácio Alfredo Nasser, na Alameda dos Buritis, Setor Oeste — era quanto à falta de vagas, principalmente para as comitivas do interior do estado, uma questão que será solucionada pelas mais de mil vagas de estacionamentos oferecidas no Palácio Maguito Vilela. 

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