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Comissão de Saúde adia visita ao HCamp de Catalão. Colegiado quer saber mais sobre o atendimento oferecido

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O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Gustavo Sebba (PSDB), foi impedido de realizar visita técnica ao Hospital Materno Infantil de Catalão. A visita foi agendada pela Comissão para apurar denúncias de populares sobre o atendimento oferecido pela unidade, que foi transformada em hospital de campanha desde o início da pandemia de covid-19. 

A visitação estava agendada para as 10 horas desta sexta-feira, 25, com o objetivo de vistoriar, fiscalizar e conhecer as condições de atendimento oferecido à população, mas a diretora da unidade, Fernanda Bastos, não permitiu a entrada da equipe técnica.

De acordo com integrantes da comissão, a visitação foi informada à diretora Fernanda Bastos, com uma semana de antecedência, mas o parlamentar e sua equipe foram impedidos de entrar na unidade por questões de protocolo sanitário. “O secretário municipal de Saúde [Velomar Rios] não autorizou a visita, para garantir a segurança dos pacientes e dos interessados”, disse um porta-voz da diretora do HCamp.

Gustavo Sebba rebateu a justificativa e contestou, na Justiça, a decisão da diretora do hospital e do secretário Velomar Rios. “Solicitamos um mandato de segurança judicial para garantir lisura e eficácia no trabalho de fiscalização da comissão, que vai apurar todas as denúncias”, frisou.

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De acordo com a comissão técnica da Alego, as denúncias apontam indícios de morosidade no atendimento básico de triagem, não realização de exames de testagem e detecção de covid-19, além da falta de respiradores para intubação de pacientes com complicações pulmonares. “Como que um HCamp não faz teste de covid? Aqui não tem respiradores nem profissionais suficientes para oferecer um atendimento ágil e rápido à população infectada”, questionou Gustavo Sebba.

“Enquanto agente público eleito democraticamente como representante da população goiana e como médico, tenho o direito de entrar em qualquer unidade de saúde pública sem agendamento prévio, mas não vamos entrar sem autorização. Vamos recorrer às vias legais,” ressaltou o parlamentar. 

Gustavo Sebba afirmou que a unidade tem convênio com o Estado para tratamento de pacientes com covid-19, durante a pandemia. Ainda segundo ele, o Poder Executivo teria recebido mais de R$ 15 milhões do Governo federal para adaptar, reformar e equipar a unidade com a estrutura de um hospital de campanha.  

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Após a negativa acerca da visita técnica, a equipe de jornalismo da Alego entrou em contato com a assessoria de imprensa da secretaria de Saúde de Catalão para solicitar uma nota oficial. Até o momento, não obteve resposta.

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