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Calil postula implementação de rastreamento e teste genético para detecção precoce de câncer

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A implementação de rastreamento e teste genético, para detecção precoce de câncer, no âmbito do estado de Goiás, beneficiando os cidadãos com idade superior a 35 anos. Essa é uma postulação do deputado Lucas Calil (MDB), formalizada através do projeto de lei nº 2153/22, que está em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Em sua justificativa parlamentar, Calil ressalta que a prevenção do câncer, na sua detecção precoce, propicia uma redução de gastos com as despesas médicas, em eventuais cirurgias e tratamentos corretivos, além de garantir maior qualidade de vida às pessoas diagnosticadas com esta doença.

O parlamentar anota que terão prioridade para realização do teste descrito os familiares, independentemente de idade, descendentes consanguíneos até o terceiro grau de pessoas que tenham sido diagnosticadas com câncer; pessoas com doenças crônicas; pessoas com idade igual ou superior a 35 anos.

Calil acrescenta: “Os testes genéticos são exames que permitem identificar, por meio da análise do nosso DNA, um maior risco ou propensão a determinadas doenças. Em oncologia, os testes genéticos podem ser usados para diagnóstico de câncer hereditário ou do risco de desenvolver tumores. É importante esclarecer que todo câncer é resultado de alteração genética, porém, esta alteração pode ocorrer devido a algum fator hereditário que o paciente carrega no DNA de suas células”.

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O legisaldor entende que essa mutação está presente em parte das células germinativas dos pacientes. De acordo com estudos, os descendentes que herdam a mutação possuem maior risco de desenvolver tumores. Assim, a ciência revela que várias síndromes genéticas de câncer hereditário afetam as mamas, os ovários, os intestinos, a pele, entre outros órgãos.

“Os mapeamentos das alterações genéticas em alguns tumores já são de grande utilidade clínica para ajudar na definição das melhores terapias. O sequenciamento massivo de tumores tem ajudado nas descobertas das suas alterações genéticas mais frequentes, auxiliando o mapeamento das vias gênicas que estão alteradas no tumor. Esses achados subsidiam o desenho de terapias para bloquear as vias alteradas e também a definição daquelas mutações que conferem sensibilidade ou resistência a essas terapias”, conclui Calil.

A proposição tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), da Alego, onde foi distribuída ao deputado Virmondes Cruvinel (UB), para relatoria.

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