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Caiado diz que 19 mil pessoas podem ser afetadas por período chuvoso e lança plano com ações para prevenir danos, em Goiás

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Ronaldo Caiado, Governador de Goiás.

Objetivo é evitar estragos, principalmente, em 14 cidades afetadas pela chuva em períodos anteriores, como as da região nordeste. Plano envolve bombeiros, Defesa Civil, várias secretarias.

O governador Ronaldo Caiado (UB) lançou, nesta segunda-feira (31), um plano de contingência para o período chuvoso em Goiás. Segundo ele, o objetivo é traçar estratégias para prevenir danos em 14 cidades que já foram afetadas pelas chuvas do período anterior, principalmente, no nordeste goiano (veja municípios abaixo). O plano reúne ações do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, várias secretarias e órgãos do governo. A “Operação Nordeste Solidário” foi lançada em uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (31), com a presença de militares do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, representante do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), além de várias autoridades políticas, como deputados, vereadores e prefeitos de diversas cidades goianas. Segundo o governador, o plano de contingência, que já está em andamento, é para adotar ações nas áreas de infraestrutura, social, saúde e outras frentes essenciais para evitar desastres e possíveis danos, além de garantir a segurança dos goianos. Caiado informou que os estudos, feitos pelos órgãos parceiros da operação, indicaram que cerca de 19 mil pessoas podem ser afetadas direta ou indiretamente com os efeitos das fortes chuvas. Por isso, o plano prevê suporte integral e imediato aos goianos que residem nas regiões.

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“Esse plano é para fazer o tratamento preventivo de algo que pode acontecer todos os anos no período de verão. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil identificou o maior volume de chuvas que nós teremos, quantos municípios serão atingidos, quais são os com maior risco e, a partir daí, nós montamos as nossas estruturas de base para atender a população”, contou.

 

A operação é baseada em levantamentos realizados pela Defesa Civil e pelo Cimehgo, aprimorados a partir das ocorrências registradas na última temporada de chuvas, quando 24 cidades goianas decretaram situação de emergência. De acordo com Caiado, neste ano, algumas cidades podem registrar até 500 milímetros de chuva.No ano passado, quando Goiás teve ocorrência de chuvas fortes, o governador foi a várias cidades afetadas para acompanhar os trabalhos da força-tarefa montada pelo Governo de Goiás e coordenar a distribuição de alimentos, medicamentos e água mineral às famílias.Neste ano, o plano de contingência abrange 14 municípios, que foram classificados com alto grau de risco, a maioria no nordeste. Apesar disso, Caiado disse que outras cidades que possivelmente sejam afetadas com as chuvas também serão atendidas.

 

VEJA AS CIDADES ATENDIDAS PELO PLANO DE CONTINGÊNCIA:

Cavalcante, Nova Roma, Alto Paraíso, São João D`Aliança, Água Fria de Goiás, Niquelândia, Mimoso de Goiás, Formosa, Uruaçu, Hidrolina, São Luiz do Norte, Pilar de Goiás, Teresina de Goiás e Itapaci.

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Participam do trabalho: Gabinete de Políticas Sociais (GPS), Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Saneago, Agência Goiana de Habitação (Agehab), Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), secretarias de Desenvolvimento Social; Saúde; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Educação; e Esporte e Lazer. As fortes chuvas nas regiões central, norte e nordeste do estado, que começaram no final do ano passado e se estenderam até o começo deste ano, provocaram grandes estragos em diversas cidades. Vídeos feitos na época mostram rios transbordando, uma ponte que foi arrastada e gado passando por pasto alagado (veja acima). Em Cavalcante, a parede de uma casa desabou e moradores ficaram assustados. Várias cidades ficaram em situação de emergência. Moradores, bombeiros e trabalhadores do governo chegaram a fazer uma corrente humana para levar alimentos a comunidades isoladas por causa dos estragos após as fortes chuvas em Cavalcante. Um vídeo mostra quando eles passaram os kits com comida de mão em mão nas comunidades quilombolas do Vão do Moleque e Vão das Almas.

 

Por: Deivianne Jhasper – Rede Serra azul / Warley Costa – Gazeta

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