Distrito Federal

Caesb alerta sobre uso incorreto da rede de esgoto

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Descarte irregular de resíduos pode causar transbordamentos de água e esgoto: desperdício e agressão ao meio ambiente | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Neste período de chuvas, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) alerta a população sobre os cuidados que devem ser redobrados no uso correto das redes de esgoto. Lançar água da chuva na rede é ilegal e gera inúmeros prejuízos ao meio ambiente. A população também não deve jogar lixo no vaso sanitário ou óleo de fritura na pia. As medidas previnem o entupimento da rede coletora e o retorno do esgoto para dentro dos imóveis.

O despejo da água pluvial não pode ser feito na rede de esgoto por residências, estabelecimentos comerciais ou indústrias, já que os sistemas não foram planejados para receber os grandes volumes de chuva. Essa prática contribui para o entupimento e o refluxo do esgoto em vias públicas e dentro dos imóveis, tanto pelo ralo quanto pelo vaso sanitário, além de danificar o sistema de coleta do esgoto e interferir no funcionamento das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs).

12.469 orientações foram expedidas pela Caesb a consumidores, no ano passado

Regularmente, a Caesb executa um trabalho de orientação e fiscalização hidrossanitária em todo o DF. O objetivo é identificar problemas na rede de esgotamento sanitário. No ano passado, foram feitas 12.469 orientações aos clientes. Durante as vistorias, podem ser retiradas ligações irregulares da rede de águas pluviais à rede de esgoto.

“Durante as vistorias, distribuímos material educativo para orientar a população sobre a forma correta de utilização do esgoto”, explica a coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária Centro-Norte da Caesb, Daniele Pereira. “Também explicamos a importância do não lançamento de lixo e água de chuva nas redes. É um trabalho educativo, e o envolvimento da população é essencial.”

“É um trabalho educativo, e o envolvimento da população é essencial” Daniele Pereira, coordenadora de Fiscalização e Orientação Hidrossanitária Centro-Norte da Caesb

O superintendente de Operação e Manutenção de redes Oeste-Sul da Caesb, Mauro Laerte, reforça a importância da fiscalização, mas, sobretudo, da conscientização. “As redes de esgoto não foram calculadas para a absorção do fluxo de águas pluviais no sistema”, lembra. “Dessa forma, o lançamento da água não só é ilegal, como afeta todo o sistema, resultando em entupimentos das redes, transbordamento nas vias públicas e retorno do esgoto às casas dos clientes. Embora a Caesb oriente os usuários, é necessário o monitoramento constante para detectar e coibir essa prática”.

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Medidas de rotina

Outras medidas simples aplicadas ao dia a dia também evitam obstruções na rede coletora. Não devem ser descartados em pias, ralos ou vasos sanitários óleo de cozinha, papel higiênico, fraldas, absorventes, lâminas de barbear, preservativos, cotonetes, cigarros, remédios vencidos, areia e qualquer outro material sólido. Essa ação evita que o esgoto e o mau cheiro retornem para o imóvel.

No caso da água da chuva que escorre dos telhados ou pelas calhas, o ideal é lançá-la em direção às galerias de redes pluviais, preparadas para absorver o volume hídrico sem danos.

Quando jogado na pia, no vaso sanitário ou em ralos, o óleo de cozinha se acumula no encanamento e retém resíduos, entupindo a rede de esgoto e impedindo o fluxo de água. As caixas de gordura devem ser limpas periodicamente, e o resíduo deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartado no lixo. Essa gordura é lixo e não esgoto – portanto, não pode ser descartada na rede da Caesb.

9,3 mil km é a extensão da rede de abastecimento de água da Caesb

“A caixa existe para que a gordura, ao esfriar, suba e se separe da água, que desce para a rede de esgoto”, orienta o superintendente de Operação e Manutenção de Redes Centro-Norte da Caesb, Marco Lúcio do Nascimento. “Para isso, a caixa deve estar próxima à cozinha, ser proporcional ao número de residências do lote e passar por limpeza a cada semana ou quinzenalmente. Em casos de imóveis comerciais, as caixas de gordura devem ser limpas diariamente. O objetivo é que o material não vaze para o esgoto.”

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A rede da Caesb para abastecimento de água tem extensão de 9,3 mil quilômetros, enquanto a de esgoto tem 7,3 mil quilômetros. A Caesb atende 99% da população do DF com abastecimento de água e 89,48% com rede de esgoto – este, após coletado, é 100% tratado. O uso correto da rede coletora de esgoto ajuda a proteger a saúde e o bem-estar da população, além de contribuir para a proteção do meio ambiente.

Como comunicar um extravasamento

Ao identificar extravasamento de esgoto nas vias públicas, é preciso comunicar à Caesb. Para isso, basta acionar o aplicativo da companhia, disponível nos sistemas iOS e Android. A ajuda da população é fundamental para evitar transtornos e danos ao meio ambiente.

Ao comunicar o local do vazamento, o cidadão deve informar se é rede de esgoto e fornecer dados adicionais para facilitar o acesso rápido da manutenção. A Caesb mantém equipes prontas para realizar a desobstrução da rede de esgoto em dez horas úteis, seguindo as normas da Resolução da Adasa nº 14/2011.

A partir dos chamados dos clientes pelo aplicativo ou Central de Atendimento, pelo telefone 115, as ordens de serviço são repassadas para os postos de serviço, que direcionam as equipes mais próximas para o atendimento.

Passo a passo / acesso pelo app

  • Clique em Informar Vazamento na Rua.
  • Aparecerá a mensagem “Toque no mapa para indicar o local do vazamento”. Clique em Confirmar.
  • Confirme a localização do vazamento no mapa. A marcação também poderá ser feita a distância.
  • Se possível, inclua uma foto para auxiliar a equipe de manutenção.
  • Selecione a opção “vazamento de esgoto” e informe seu nome, telefone para contato e um ponto de referência.
  • Anote o número do protocolo para acompanhamento no aplicativo.

Central de Atendimento: Ligue para 115 e clique na Opção 0 (Emergência)

Para baixar o aplicativo da Caesb no celular

*Com informações da Caesb

Fonte: Governo DF

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