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Política

“Buscamos a direção do Ipasgo, mas não há reciprocidade”, reclama presidente de sindicato

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Ao fazer uso da palavra, durante audiência que discute os valores percebidos pelos odontólogos credenciados ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), o presidente do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (SOE-GO), José Augusto Milhomem da Mota, cumprimentou o deputado propositor do evento, Thiago Albernaz (MDB), e teceu observações sobre o assunto.

José Augusto disse que a luta do sindicato com o Ipasgo, tanto para conseguir avanços na questão da resolutividade dos tratamentos, quanto na remuneração do profissional, é muito longa. “E confesso que não temos tido muitos avanços nos últimos anos. Nas conversas com os presidentes que por lá passam, sempre temos o mesmo retorno inerte. Estamos por seis anos sem reajustes e recebendo após seis meses do tratamento. Apesar disso, nunca deixamos de atender”, destaca.

O presidente expõe que, apesar da dedicação por parte dos odontólogos, da parte do Ipasgo não acontece a reciprocidade. “Chegamos a um ponto em que essa situação precisa ser discutida. Questiono o presidente sobre aonde iremos parar com isso e digo que precisamos evoluir. A odontologia consome menos de 5% do orçamento do instituto. Temos uma carga de cobrança que não se justifica. Não damos conta de trabalhar da forma como está, e precisamos de um novo norte”, aponta José Augusto.

A audiência ocorre na sala das comissões do Palácio Maguito Vilela. 

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