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Avançam as obras de construção de sete novas UPAs

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O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges) pagou, na última semana, mais R$ 713 mil a empresas responsáveis pela construção de sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs). Também foram negociados os débitos com as construtoras para quitação em cinco meses, a contar desse primeiro pagamento. É mais um passo para que as obras não sejam paralisadas e a comunidade receba o mais rápido possível essas edificações.

O custo estimado das sete novas UPAs, incluindo equipamentos, é de pouco mais de R$ 46 milhões, recursos a serem repassados pela Secretaria de Saúde (SES). Até o momento, de acordo com relatório da Diretoria de Administração e Logística do Iges-DF, foram pagos quase R$ 10 milhões do total estimado.

R$ 46 milhões Custo estimado das obras das sete novas UPAs

A previsão é entregar as obras ainda no primeiro semestre deste ano. “Trabalhamos com esse calendário”, informa o presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva. “Houve atraso no cronograma inicial de entrega por conta da pandemia da Covid-19. Tivemos de remanejar recursos para fortalecer as ações e os atendimentos à população no combate ao coronavírus. Evitamos muitas mortes com isso”.

“Tivemos de remanejar recursos para fortalecer as ações e os atendimentos à população no combate ao coronavírus. Evitamos muitas mortes com isso” Paulo Ricardo Silva, presidente do Iges-DF

Relatório de execução 

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No último relatório público do Iges-DF sobre a construção das UPAs, apresentado em 14 de janeiro, a situação apontava que quatro das sete unidades haviam chegado à metade das obras previstas. São as UPAs de Ceilândia (53%), do Paranoá (52%), do Riacho Fundo II (48%) e de Brazlândia (48%).

A pandemia e a queda na produção de material de construção em todo o país afetaram o ritmo das obras das unidades no Gama (36%), em Vicente Pires (22%) e em Planaltina (18%). A expectativa é que o cenário daqui para frente seja melhor, tanto no combate à pandemia quanto no setor de material de construção.

Ampliação da rede

Atualmente a rede pública de saúde do DF conta com seis UPAs, que funcionam em regime de 24 horas em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho.

A meta é chegar a 13 unidades ainda em 2021, com a conclusão das sete UPAs que estão sendo construídas pelo Iges-DF. Ao todo, essas obras estão gerando 1,7 mil empregos.

1,7 milempregos estão sendo gerados

Somadas, as novas unidades vão ocupar 1,2 mil metros quadrados e terão 63 leitos, sendo 42 de observação, 14 de emergência e sete de isolamento. Cada UPA terá seis leitos de observação, dois de emergência e um de isolamento. Com essa estrutura, cada unidade poderá atender 4,5 mil pessoas ao mês, ou seja, juntas vão realizar mais de 31 mil atendimentos mensalmente.

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As unidades terão área para classificação de risco e primeiro atendimento, consultórios e salas de urgência, de observação e de isolamento. Também haverá um espaço, com nove poltronas, para aplicação de medicação, reidratação e inalação.

Atendimento

Entre janeiro e outubro do ano passado, 261.748 pacientes passaram pela triagem (classificação de risco) nas seis UPAs administradas pelo Iges — Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho —, segundo informação do DataSUS, que reúne dados do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os atendimentos médicos nessas UPAs aumentaram 78% em relação a 2019. Também entre janeiro e outubro de 2020, foram 366.741 mil atendimentos médicos, contra 206 mil no ano retrasado.

“[O aumento no número de atendimentos] é consequência de investimentos em estrutura física, recursos humanos, organização dos fluxos de atendimento e gestão de insumos”, pontua o presidente do Iges-DF.

* Com informações do Iges-DF

Fonte: Governo DF

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