Saúde

Ásia e Europa têm surto de coqueluche e vacinação deve ser reforçada

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A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta a população sobre a importância da vacinação contra a coqueluche, devido a surtos da doença altamente transmissível, especialmente em países da Ásia e Europa. No final de maio deste ano, o Ministério da Saúde emitiu uma Nota Técnica recomendando o fortalecimento das ações de vigilância epidemiológica da doença no Brasil, em resposta ao cenário global.

 

A vacinação contra a coqueluche começa com a pentavalente, administrada em três doses (aos 2, 4 e 6 meses de vida). Posteriormente, são necessários reforços com a vacina DTP aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Somente após a conclusão de todas as doses, a criança é considerada efetivamente protegida contra a doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferece a vacina dTpa para gestantes, puérperas e profissionais de saúde.

 

A coqueluche se manifesta por meio de sintomas como tosse seca, febre e cansaço, que podem evoluir para complicações graves como pneumonia, desidratação e paradas respiratórias. No Brasil, a doença é controlada pela vacinação, com o último pico registrado em 2014. No entanto, a queda nas taxas de vacinação desde 2016 preocupa as autoridades de saúde e reforça a necessidade de manter a imunização atualizada.

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VACINAÇÃO

 

“Para quem não se lembra, a coqueluche era conhecida como tosse comprida. Graças à vacinação e às altas coberturas que tínhamos, muitos países já não conhecem mais essa doença. Contudo, ela está voltando, e precisamos redobrar os cuidados, pois, nas formas mais graves, pode levar à morte”, destaca a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

 

Em Goiás, a coqueluche não tem números expressivos, com apenas um caso confirmado em 2022 e um em 2024, sem óbitos. Em 2023, não houve registros da doença no estado. Apesar disso, a cobertura vacinal da pentavalente é considerada baixa, com 76,12% em 2022 e 78,19% em 2023. O Ministério da Saúde recomenda uma cobertura vacinal acima de 90%.

 

“Se não melhorarmos essa cobertura vacinal, infelizmente, poderemos enfrentar surtos no estado. É crucial que a criança complete o esquema vacinal para ser considerada protegida. Na dúvida, leve seu filho e o cartão de vacinação ao posto de saúde mais próximo”, reforça Flúvia Amorim.

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ALERTA INTERNACIONAL

 

Em maio deste ano, a União Europeia divulgou um Boletim Epidemiológico indicando um aumento da coqueluche em pelo menos 17 países, com 32.037 casos notificados entre 1º de janeiro e 31 de março de 2024. O Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China (CCDC) informou que, em 2024, foram registrados 32.380 casos e 13 óbitos pela doença no país.

 

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