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Política

Aprovado na Alego, há 80 anos era inaugurado o Estádio Olímpico de Goiânia

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Com endereço fixo na Avenida Paranaíba, o estádio de futebol mais antigo da capital fez 80 anos de vida em setembro de 2021 e, antes de sua construção, leis importantes foram aprovadas ou editadas para que sua construção fosse viabilizada em Goiás. Fundado em 3 de setembro de 1941, o Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira é importante na história do futebol brasileiro e na história de Goiânia.

O primeiro projeto, que permitiu a construção do estádio, foi assinado pelo então deputado estadual João Teixeira Álvares Júnior e pelo governador Pedro Ludovico Teixeira. Está na Lei Estadual n° 245, de 5 de agosto de 1937, aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa, que autorizou o Executivo a subvencionar a Prefeitura de Goiânia para a construção de um Estádio, nesta capital. Segundo o texto original da matéria, o terreno foi doado pelo Estado e a construção inicial foi da Prefeitura de Goiânia.

Como as obras, na época, não andaram, em 9 de fevereiro de 1940 elas foram assumidas integralmente pelo Estado, sendo concluídas 18 meses depois. Foi o Decreto-Lei n° 2.865, de 26 de janeiro de 1940, assinado pelo governador Pedro Ludovico, que delimitou a área que seria destinada ao estádio e logo deu início à sua construção de fato.

No início, a população chamava o estádio apenas como “Campo da Avenida Paranaíba”. A partida inaugural, entre Goiânia e América (MG), terminou com vitória do Goiânia por 2 a 0.  

O Estádio Olímpico foi o principal estádio da capital até a inauguração do Serra Dourada, em 1975. A última partida oficial no antigo estádio foi em 20 de março de 2005. Em julho de 2006 o estádio foi demolido e só terminou de ser refeito em agosto de 2016. Hoje ele integra o complexo de quatro módulos do Centro de Excelência do Esporte, que conta ainda com o Laboratório de Capacitação e Pesquisa, o Parque Aquático e o Ginásio Rio Vermelho.

Césio 137
Não só de esporte e de shows viveu o estádio. O Olímpico foi escolhido como local de triagem na época do acidente radiológico do Césio-137, em setembro de 1987. Algumas pessoas ficaram no estádio para descontaminação e os casos mais graves eram encaminhados para hospitais. Estima-se que mais de 110 mil pessoas tenham passado pelo estádio para fazer essa medição.

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