Nacional
Ação global em defesa do clima reúne mais de 20 países
Com shows simultâneos ao redor do mundo, o Climate Live é realizado neste sábado (16), como um alerta para a emergência climática. O Brasil integra o conjunto de mais de 20 países de seis continentes onde artistas, ativistas e cientistas subirão ao palco, às 18h (hora de Brasília), por justiça climática e pelo futuro do planeta.
A iniciativa é do Fridays for Future, grupo de jovens liderado pela ativista sueca Greta Thunberg, que realiza greves globais pelo clima. Segundo a ativista, o objetivo do projeto é a juventude liderando shows pelo clima em todo o mundo para engajar, educar e empoderar mais pessoas no movimento.
Brasil
O Climate Live Brasil já conta com presenças confirmadas dos artistas: Aíla, Maria Gadú, Elza Soares, Pe Lu, Francisco El Hombre, Renegado, Benjamín, Marcelo Jeneci, Thales Cavalcanti, Bruna Black, DJ Lucas Frota, Owerá (Kunumi MC), Duda Brack, Nina Oliveira, Solto, Bia Doxum, Midria, Gerson Afrobreak, Joice Zau, Marabu e Tonyyymon.
Participam também: Astrid Fontenelle, Mari Moon, Erick Mafra, Felipe Pileggi, Erika Hilton, Hebert Conceição, Bianca Galvão, Quebrada Queer, Ellen Monielle, Clara Alves e Luciana Viegas. As performances serão transmitidas do Estúdio Flow, em São Paulo (SP).
No YouTube Climate Live estará disponível em: https://www.youtube.com/c/ClimateLive
Clima
Dados do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU indicam que, por volta de 2030, o planeta poderá alcançar o limite de +1,5ºC. Essa estimativa antecipa em dez anos o que era previsto anteriormente. Para reverter o cenário, é necessário estabilizar o clima, o que implica em redução das emissões de gases de efeito estufa para alcançar a neutralidade de carbono.
A Climate Live prepara uma mobilização mundial para a 26ª Conferência sobre as Alterações Climáticas (COP26), que ocorrerá em Glasgow, na Escócia. A cúpula será realizada de 31 de novembro a 12 de dezembro. O objetivo será acelerar as ações contra os efeitos das mudanças climáticas que foram definidas no Acordo de Paris, assinado em 2016.
Edição: Fábio Massalli
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