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INCLUSÃO SOCIAL: Com orçamento aprovado para 2024, Luz Para Todos tem previsão de R$ 2,5 bilhões em investimentos
Desde o início do programa, mais de 3,6 milhões de residências receberam energia elétrica e a previsão do Governo Federal com a retomada do Luz Para Todos é beneficiar até 500 mil famílias até 2026 — incluindo a população rural, em especial, no Norte do país e em regiões remotas da Amazônia Legal.
DEZ ESTADOS — O orçamento do Luz Para Todos de 2024 contempla investimentos em dez estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste: Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Roraima, Rondônia e Tocantins. No ano que vem o programa concentrará grande parte de suas ações no Pará, onde metade do orçamento (cerca de R$ 1,26 bilhão) deverá ser aplicado com o objetivo de levar energia elétrica a 37.356 unidades.
O segundo estado com maior reserva no orçamento é o Amazonas, onde deverão ser empregados R$ 444 milhões com o objetivo de promover ligações elétricas em 10.873 unidades. O Acre, com R$ 216 milhões previstos e 5.700 unidades como meta; e Rondônia, com R$ 203 milhões e 4.831 unidades; completam a lista dos estados com maior previsão de recursos.
DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO — Objeto da Consulta Pública nº 154/2023, promovida pelo MME com o setor elétrico e a sociedade brasileira, o orçamento 2024 do Luz Para Todos será subsidiado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A Consulta recebeu 23 contribuições sobre a definição dos recursos da CDE para o programa.
A CDE é um encargo criado em 2002 para a promoção do desenvolvimento no setor de energia do país que, além de subsidiar o Luz Para Todos, custeia a Tarifa Social de Energia Elétrica, fontes incentivadas, irrigação, geração de energia elétrica nos sistemas isolados e usinas de geração a carvão mineral.
O orçamento da CDE será consolidado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Até o fim de 2024, serão firmados mais 22 novos contratos para a execução do Programa em diferentes regiões do país.
ENERGIA ELÉTRICA – Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua do IBGE, em 2022 o acesso à energia elétrica nos domicílios brasileiros atingiu cobertura praticamente universal, com 99,8% das unidades dispondo do serviço — seja fornecida pela rede geral, seja por fonte alternativa. Em 99,4% do total de domicílios (73,7 milhões), a energia elétrica era proveniente da rede geral e havia disponibilidade em tempo integral em 98,7% dos casos (72,7 milhões).
Na análise por situação do domicílio, observou-se elevada cobertura de energia elétrica, tanto em áreas urbanas (99,9%) quanto rurais (99%). Contudo, nos domicílios em situação rural o percentual dos que dispunham de energia elétrica proveniente de rede geral era mais baixo (97,3%), notadamente na Região Norte (85%).
Nesta Região, os dados mostram a importância das fontes alternativas para o acesso ao serviço de energia elétrica a uma parcela dos domicílios de áreas rurais. Considerando a rede geral mais as fontes alternativas, o percentual dos domicílios rurais que tinham acesso à energia elétrica subiu para 96,3%.
Levando-se em conta os domicílios que tinham a rede geral como fonte de energia elétrica, os percentuais dos que possuíam tal disponibilidade em tempo integral foram: 99,0% na Região Sudeste; 98,9% na Região Nordeste; 98,4% na Região Sul; 98,0% na Região Norte; e 97,3% na Região Centro-Oeste.
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