Política
Especialista comenta prazos fixados pela Justiça Eleitoral para as eleições de 2022 em programa da TV Alego
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O programa Calendário Eleitoral exibido nesta terça-feira, 23, pela TV Alego, trouxe uma entrevista com procurador Eduardo Henrique Lolli. No bate-papo, Lolli esclareceu os prazos contidos no calendário da Justiça Eleitoral e que antecedem as eleições de 2022. Na conversa, conduzida pela jornalista Monaliza Carneiro, o especialista explica as principais mudanças. A primeira delas, passa a vigorar já nesta terça.
“Trata-se do prazo final para que os partidos e federações indiquem as pessoas que irão integrar a comissão de transportes. Isso porque o juiz eleitoral tem a função de coordenar essa logística e estrutura, haja vista que a lei prevê uma comissão de transportes para prestar colaboração à Justiça Eleitoral. A ideia é dar suporte aos eleitores da zona rural, para que possam votar com tranquilidade no dia da eleição”, explicou.
Outro prazo importante se encerra nesta quarta-feira, 24. “Trata-se do último dia para recebimento dos materiais que serão vinculado no horário eleitoral gratuito. Serão indicadas, nessa data, as pessoas autorizadas a repassar esse conteúdo às emissoras de televisão”.
Também há previsão de mudanças para quinta-feira, 25. A data é fixada como prazo limite para agregação das seções. “Nada mais é do que a junção de dois locais de votação. Ou seja, se há uma menor quantidade de eleitores em uma seção e existe uma próxima com capacidade para recebê-los, a Justiça pode promover essa junção”.
O especialista também comentou sobre o dia mais aguardado: o início efetivo do horário eleitoral gratuito no rádio e televisão, previsto para sexta-feira, 26. “Sabemos que todos estão ansiosos para conhecer as propostas dos candidatos, mas essa data também marca o último dia para questões mais técnicas, como a nomeação de mesários por exemplo”.
Para finalizar, ele lembrou que o domingo, 28, também marca uma data importante do calendário. “Esse será o dia em que os partidos podem auditar as entidades fiscalizadora. É o último dia para que homologuem os programas para verificar os sistemas eleitorais”.
E acrescenta: “Vivemos em um momento em que a credibilidade está em cheque de maneira mais expressiva. Existe esse procedimento para que os partidos apresentem técnicos de sua confiança e verifiquem os programas da Justiça Eleitoral para que não haja dúvidas a respeito da lisura do processo de aferição dos votos”.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
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