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Materiais sobre cerrado são oferecidos gratuitamente a escolas do DF
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Com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF), a pesquisadora Morgana Bruno e o Museu Itinerante de História Natural (MIHN), da Universidade Católica de Brasília (UCB), criaram um projeto de divulgação científica sobre o cerrado com conteúdos voltados a alunos e professores das escolas públicas do DF de ensino médio.
23,9%do território brasileiro é ocupado pelo cerrado
Todos os materiais são distribuídos gratuitamente em escolas do DF e também estão disponíveis para download no site do MIHN, visando dar maior suporte para atividades de pesquisa, extensão e divulgação científica no âmbito do Distrito Federal.
Os materiais foram lançados em 2019, mas tiveram a distribuição suspensa nas escolas devido à pandemia. A coordenação do projeto pretende retomar e concluir a distribuição desses conteúdos impressos até o ano que vem. As escolas que tiverem interesse de receber o material impresso podem solicitar pelo e-mail [email protected].
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Sobre o cerrado
O Distrito Federal é ocupado totalmente pelo cerrado, segundo maior bioma da América do Sul, e concentra as nascentes das três maiores bacias dessa parte do continente. A região é conhecida como a savana mais rica do mundo.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o bioma, que apresenta uma grande biodiversidade vegetal e animal, ocupa 23,9% do território brasileiro. O site do Governo do Distrito Federal informa que são 11.627 espécies de plantas, 199 espécies de mamíferos, 837 de aves, 1.200 de peixes, 180 de répteis e 150 de anfíbios.
O projeto de pesquisa “Divulgação científica para conscientização ambiental e conservação da biodiversidade do cerrado: por um diálogo acadêmico com a sociedade” foi idealizado pela pesquisadora para valorizar toda essa riqueza. Ela buscou apoio da FAP-DF para, junto ao Museu Itinerante de História Natural (MIHN), da UCB, desenvolver alternativas para levar o conhecimento e a importância da conservação do cerrado para as escolas e aumentar a divulgação científica na região.
“É necessário que a sociedade conheça melhor a sua unicidade, para que possa entender a importância de se preservar sua biodiversidade. A maioria dos brasileiros não tem conhecimento acerca das relíquias biológicas presentes no cerrado”, afirma Morgana Bruno.
*Com informações da FAP-DF
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