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GDF e sociedade juntos contra o trabalho infantil

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A rede atacadista foi além e iniciou a distribuição de panfletos para os clientes, afixou cartazes em todos os caixas e em pontos de maior circulação da loja e passou a divulgar, frequentemente, no sistema de sonorização interna orientações a cerca do combate a essa prática e informações sobre doações conscientes

Nesta semana, três menores pediam doações, em dinheiro ou em alimentos em uma quadra no final da Asa Norte. Em ação conjunta do GDF e da iniciativa privada foi feita a abordagem socioassistencial daqueles jovens, que deveriam estar na escola, e o contato com seus familiares.

Sensibilizado com aquela situação, um comerciante tratou de verificar a disponibilidade de efetivação dos meninos como menores aprendizes, que acabou se concretizando e os garotos iniciam as atividades nos próximos dias.

O lojista representa uma rede de supermercado atacadistas com cinco unidades no Distrito Federal e Entorno. Por questões comerciais, preferem não divulgar os nomes. Porém, vale destacar que o empreendimento aderiu à campanha Trabalhar Não é Coisa de Criança.

A iniciativa, fruto da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Conselho Tutelar da Asa Norte e apoio de vários órgãos do GDF, tem o objetivo de sensibilizar a população para o engajamento e enfrentamento do trabalho infantil e suas mais diversas formas de exploração.

Para a secretária de Desenvolvimento Social e Primeira Dama do DF, Mayara Noronha Rocha, apenas com a união de esforços entre Estado e Sociedade é possível buscar soluções para os problemas da rua.

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“Essas crianças e jovens precisam de um futuro melhor e apenas com a união de todos, governo, setor produtivo, entidades, judiciário, pode garantir isso, pois o futuro deles começa agora, e sempre a tempo de buscar transformações em nossas vidas”, enfatizou a gestora.

Ao aderir à campanha, rede atacadista foi além e iniciou a distribuição de panfletos para os clientes, afixou cartazes em todos os caixas e em pontos de maior circulação da loja e passou a divulgar, frequentemente, no sistema de sonorização interna orientações a cerca do combate a essa prática e informações sobre doações conscientes.

De acordo com o representante do estabelecimento, a adesão à campanha se deu por três motivos: aumento da quantidade de pessoas pedindo dentro e fora da loja, possibilidade de prejuízo por afastamento dos clientes e, mas mais importante, vontade de colaborar com o desenvolvimento saudável e feliz das crianças que permaneciam ali em condição de exploração do trabalho infantil.

Segundo a idealizadora do projeto e gerente do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Brasília, Juliana Castro, toda primeira quarta-feira de cada mês uma equipe vai estar na unidade fazendo o trabalho de panfletagem e sensibilização dos clientes.

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“Durante essa ronda, vamos abordar crianças também para fazer uma primeira abordagem socioassistencial e a identificação desses menores”, explicou a psicóloga. “Durante essa primeira ação, encontramos jovens trabalhando. Fizemos a orientação e já acionamos os pais deles”, relata.

Uma frequentadora do mercado abordou, espontaneamente, a conselheira tutelar Bruna Gomes e ressaltou a importância da iniciativa. Sempre frequentei aqui. Porém, estava deixando de vir, pois o fluxo de pessoas pedindo estava intenso, principalmente crianças”, destacou a mulher, pedindo para manter a identidade em sigilo.

“Hoje, precisei vir aqui por ser mais perto da minha casa e vou voltar a ser cliente por conta dessa atitude do mercado”, finalizou. Vale lembrar que, vários órgãos já apoiaram a campanha como algumas unidades do Carrefour Bairro, do Pão de Açúcar, Dona de Casa, Big Box, Pra Você, Super Veneza e Pastelaria Rossoni.

Além da Sedes e do Conselho Tutelar, participam o Metrô, a Superintendência Regional do Trabalho, a Polícia Militar, os Conselhos de Segurança dos Plano Piloto, Instituto Ipês, Fórum Peti, Feira da Torre e Rodoviária do Plano Piloto.

* Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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