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Política

Bruno Peixoto quer instituir semana estadual de conscientização sobre a doença celíaca

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Instituir a semana estadual de conscientização sobre a doença celíaca, a ser realizada, anualmente, na terceira semana do mês de maio. É a postulação do deputado Bruno Peixoto (MDB), através do projeto de lei nº 5847/21, em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A matéria está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, sob a relatoria do deputado Chico KGL (DEM). 

“A doença celíaca é autoimune, ou seja, as próprias células de defesa imunológica agridem as células do organismo, causando um processo inflamatório. Essa reação exagerada das células de defesa do organismo é contra um “inimigo”, no caso o glúten, que é uma proteína presente no trigo, cevada e centeio. É uma doença que não tem cura, mas pode ser controlada adequadamente. A base do tratamento é a eliminação completa do glúten da dieta”, frisa Bruno Peixoto a sua justificativa parlamentar.

Esclarece que: “Manter uma dieta sem glúten é uma tarefa desafiadora que pode exigir importantes ajustes no estilo de vida do celíaco. O glúten não só está presente em uma grande quantidade de alimentos habituais, mas também em alguns medicamentos e suplementos alimentares. A contaminação cruzada, que acontece quando resíduos da proteína são encontrados em outros produtos, pode acontecer durante o plantio, colheita, armazenamento ou no preparo dos alimentos”.

Coloca ainda o deputado: “Muitos produtos rotulados com “Não contêm glúten” apresentam quantidades mínimas em sua composição e não podem ser consumidos por um celíaco. Isso faz com que o celíaco esteja em um risco constante, porque, mesmo que o alimento não contenha o glúten, se estiver em contato será contaminado. Por exemplo, se utilizar uma faca para cortar o pão, e depois se reutilizar a mesma faca para cortar um alimento sem glúten, como uma fruta, a fruta recebe contaminação cruzada e, nesse caso, ocorrem reações do sistema imunológico como ocorreriam caso houvesse consumo direto do pão”.

E diz mais: “A alergia é provocada por sensibilidade, basta entrar em contato para desencadear os sintomas, independentemente da quantidade que é ingerida. Os principais sintomas são gastrointestinais, como diarreia, inchaço do abdômen, cólica, náuseas, emagrecimento, inflamação e irritação do duodeno causando má absorção das vitaminas. Além de reações alérgicas na pele, com o aparecimento de manchas e, em casos mais graves, o câncer. Geralmente é genético, por isso ela pode acometer várias pessoas da mesma família”.

Bruno Peixoto conclui, enfatizando: “O projeto em questão busca alertar a população por meio da semana de conscientização”.

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