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Agnaldo Timóteo deixa bens para filha de criação e irmãos do cantor se revoltam

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Testamento de Agnaldo Timóteo gera briga na família
Marcelo de Assis

Testamento de Agnaldo Timóteo gera briga na família

A família de Agnaldo Timóteo está brigando pela herança do cantor, morto por complicações da Covid-19 em abril deste ano . Segundo o jornal Extra, o artista deixou metade do patrimônio avaliado em R$ 16 milhões para a filha de criação, Keyty Evelyn, de 14 anos. A outra metade ficou para dois afilhados e dois irmãos do cantor, mas essa divisão teria criado uma revolta na família e os irmãos de Agnaldo querem a anulação do documento.

Keyty é criada por Agnaldo Timóteo desde que tinha dois anos. Apesar dos laços com a menina, o cantor nunca chegou a adotá-la formalmente. No final de 2020, após ser internado por conta de um AVC, ele teria pedido ao advogado para entrar com um processo de adoção, que foi aberto em janeiro de 2021, mas não teve tempo de ser concluído. 

Na mesma época em que decidiu pela adoção, o artista também decidiu preparar o testamento. Ele enviou um vídeo ao advogado Sidney Lobo Pedroso, de quem era amigo há 45 anos, e pediu para ele ser o tutor legal de Keyty e também o inventariante.

“Dr. Sidney, essas fotos que eu mandei para você, são da minha filha, que eu adoro desde março de 2008, quando a conheci, na porta do meu gabinete, ao lado da mãe, quando eu era vereador em São Paulo. Preciso legalizá-la para que ela seja Keyty Evelyn Timóteo. Ela já tem um documento como minha herdeira, mas quero que ela seja minha filha oficial. Gostaria que você providenciasse tudo. Ela é a razão da minha vida”, diz Agnaldo no vídeo ao qual o jornal Extra teve acesso.

Porém, os irmãos de Agnaldo Timóteo estariam questionando a validade desse testamento. Ruthinete, uma das irmãs, diz que o cantor estava confuso na época do vídeo e apresentou uma declaração médica dizendo que o artista estava desorientado e sem responder pelos próprios atos. Ela também entrou com um pedido para ser a inventariante dos bens do irmão, que foi negado na Justiça.

“Como inventariante, só quero que a vontade de Agnaldo seja respeitada, me colocando como tutor da menina, para que eu cuidasse dela até os 18 anos. O primeiro pedido do Agnaldo foi que eu fosse o tutor da Keyty. Tutor voluntário, eu não recebo um centavo para ser tutor dela. Ele me deixou também como inventariante. Ao mesmo tempo, abrimos uma ação de testamento para saber quem são os beneficiados”, diz o advogado e amigo Sidney Lobo Pedroso.

Fonte: IG GENTE

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