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Caso Henry: babá é investigada pelo crime de falso testemunho

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Henry Borel, tinha apenas 4 anos
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Henry Borel, tinha apenas 4 anos

O titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), delegado Henrique Damasceno, determinou a abertura de um procedimento para apurar possível crime de falso testemunho cometido pela babá do menino Henry Borel, morto aos quatro anos de idade no dia 8 de março .

Ao depor pela segunda vez ao delegado, em 12 de abril, a babá Thayna de Oliveira Ferreira admitiu ter mentido na declaração prestada na delegacia em 24 de março . Na ocasião, ela garantiu que o médico e vereador Jairo Souza Santor Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), sua namorada, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, e o filho dela, Henry Borel Medeiros, viviam em harmonia.

Naquele dia, ela mudou seu discurso e disse ter presenciado três “situações anormais” do parlamentar contra o menino. Ao fim das investigações sobre a morte da criança, o delegado, no entanto, se convenceu de que a funcionária mais uma vez “mentiu” e “omitiu” informações relevantes sobre o caso.

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Vereador e mãe do menino foram indiciados

Nesta segunda-feira (3), o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), concluiu o relatório do inquérito que apura a morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos. No documento, são indiciados a mãe do menino, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, e o namorado dela, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por emprego de tortura e impossibilidade de defesa do menino. O parlamentar também foi indiciado duas vezes por tortura, e a professora uma vez, por conta de outros episódios de violência praticados contra Henry — inclusive um relatado pela babá em tempo real à professora, durante a tarde de 12 de fevereiro.

Um pedido à Justiça de conversão da prisão temporária do casal em preventiva também foi feito. Os dois já encontram-se atrás das grades desde o dia 8 de abril, sob acusação de tentar atrapalhar as investigações. O relatório foi encaminhado ao promotor Marcos Kac, do Ministério Público do Rio, que deverá oferecer eventual denúncia à juíza Elizabeth Louro Machado, titular do II Tribunal do Júri, nos próximos dias.

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