Distrito Federal
Museu Vivo da Memória Candanga confecciona máscaras contra covid-19
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Diante da preocupação com a disseminação do vírus da covid-19 no DF, o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), iniciou a confecção de máscaras para fornecer gratuitamente às comunidades carentes do DF.
“É um projeto grandioso, em se tratando de uma peça tão essencial em uma crise como esta. Toda a população tem o direito de se proteger contra este vírus e estamos orgulhosos em poder colaborar nesse combate”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa
Parceria com a Vice-Governadoria do Distrito Federal, creche Casa da Mãe Preta, Cia do Lacre e a Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais (BPW Brasília), a campanha social conjunta tem mobilizado a população, tanto na doação de tecido, quanto na participação da mão de obra, envolvendo costureiras voluntárias na produção eficiente do equipamento de proteção individual.
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, considera a iniciativa da gerência do museu e parceiros um grande trunfo neste momento de enfrentamento à doença. Ele lembra que o Museu sempre esteve pronto a desenvolver iniciativas de interesse público e cunho social em benefício à comunidade.
“É um projeto grandioso, em se tratando de uma peça tão essencial em uma crise como esta. Toda a população tem o direito de se proteger contra este vírus e estamos orgulhosos em poder colaborar nesse combate”, apontou o titular da Cultura.
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Costureiras voluntárias
Parceira nas “Oficinas do Saber fazer” consolidadas no Museu Vivo, a Casa da Mãe Preta agregou à iniciativa o tecido, doado pelo Ministério Público do DF, bem como mobilizou voluntárias que atuam na coordenação de projetos sociais na instituição. Os Correios também colaboraram com a oferta de 5 mil camisetas antigas para a reutilização na confecção das máscaras de proteção.
A gerência do Museu Vivo, por sua vez, ficou responsável pela higienização dos tecidos doados e pela mobilização dos alunos das oficinas de costura para a realização da ação social em casa, devido às medidas restritivas
“Estamos na expectativa de que algumas voluntárias consigam entregar mais lotes até o final da semana. Levamos para casa algumas camisetas para cortar a fim de ajudar na confecção”, contou a gerente do MVMC, Eliane Falcão.
“Quem não sabia costurar ou não tinha máquina de costura atuou no desenho e corte dos tecidos. Todos em prol de proteger a população neste momento tão crítico”Eliane Falcão, gerente do MVMC
Eliane contou que a equipe de servidores do Museu se voluntariou para a confecção de máscaras, um gesto de solidariedade em direção aos demais envolvidos. “Quem não sabia costurar ou não tinha máquina de costura atuou no desenho e corte dos tecidos. Todos em prol de proteger a população neste momento tão crítico”, reforçou.
As máscaras confeccionadas possuem três camadas de proteção, cada uma contendo 80 mm de gramatura em TNT e algodão, conforme orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ao todo, o Museu Vivo já produziu mais de 3 mil máscaras, que foram distribuídas entre as equipes de vigilância dos espaços culturais da Secec e a população atendida pela creche da Casa da Mãe Preta, no Núcleo Bandeirante.
Com o apoio da Vice Governadoria, as unidades estão sendo distribuídas para diversas comunidades carentes do DF, além de órgãos do GDF como a Secretaria de Saúde (SES), Novacap e Administração da Candangolândia.
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Museu como estampa de prédio
Por meio do projeto “Eu, Patrimônio”, produzido, pesquisado e fotografado pela professora de Artes Visuais da Secretaria de Educação (SEEDF), Ana Carolina Moulin, o Museu Vivo da Memória Candanga estampa a fachada da Coordenação Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante.
A iniciativa consiste em colagem de fotos do Museu. Assim, o espectador tem uma visão realista do equipamento cultural. A parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a Coordenação Regional do Núcleo Bandeirante tem por objetivo promover a Educação Patrimonial e valorizar a Memória Viva Candanga representada pelo equipamento cultural.
“Quando a gente amplia e coloca uma imagem fotográfica imensa, você faz o outro enxergar. O painel é uma arte muito impactante. A ampliação traz muita ressignificação, o primeiro plano é maravilhoso’’, explica a professora.
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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