Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Política

Virmondes Cruvinel apresenta matéria para a criação de programa que promove a inclusão digital e proteção ambiental

Publicado

em

Foi protocolado na Assembleia legislativa de Goiás (Alego) o projeto de lei nº 1798/22, de autoria do deputado Virmondes Cruvinel (União Brasil), que estabelece o marco legal para reaproveitamento e descarte adequado de equipamentos eletroeletrônicos com objetivo de promover a inclusão digital e proteção ambiental. 

A iniciativa, nomeada como programa Sukatech, pretende ampliar o acesso a tecnologias de informação e oferecer as populações, em situação de vulnerabilidade social, cursos profissionalizantes e utilizar como matéria prima os aparelhos recondicionados. Para justificar a matéria, o deputado considerou que o crescente mercado eletroeletrônico oferece a oportunidade de renda e emprego, e concluiu que é essencial para a economia brasileira.

O deputado ainda ressaltou a contribuição do programa no incentivo a “economia circular” – o descarte ecológico de materiais sem possibilidade de uso. O parlamentar também pontuou a viabilidade jurídica do texto. “O Governo do estado de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), têm adotado medidas com o objetivo de estimular a reciclagem de dispositivos informáticos, em ampla sintonia com a Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, em que se instituiu a Política Nacional de Descarte de Resíduos Sólidos.”

Centros de recondicionamento e pontos de inclusão digital

Para garantir a qualificação profissional dos cidadãos, a propositura compreende que é necessário estabelecer pontos adaptados para receber as doações, realizar as coletas e reciclar os materiais eletroeletrônicos descartados. De lá, eles serão encaminhados para os Pontos de Inclusão Digital (PID). Esses espaços físicos proporcionarão o acesso gratuito e público a tecnologias da informação, além de contato com computadores conectados.

Nos pontos de inclusão serão ministrados cursos profissionalizantes que pretendem estimular o desenvolvimento social e econômico nas comunidades, a partir da criatividade e capacitação. Assim, o programa contribui para reduzir a exclusão digital e criar oportunidades aos cidadãos.

Entretanto, o texto deixa vetado, em parágrafo único, a habilitação de centros de condicionamento e pontos de inclusão digital a pessoas físicas, instituições com fins lucrativos, ou instituições mantidas por empresas privadas. A doação dos imóveis para a utilização dos PID e dos centros de recondicionamento poderá ser realizada por órgãos integrantes da administração pública, após avaliação da conveniência e oportunidade

A matéria também determina que as iniciativas que priorizarem a reutilização de computadores recondicionados, bem como outros equipamentos eletroeletrônicos, ofertando acesso a aplicativos, programas e sistemas operacionais livres de domínio público, serão reconhecidas como PID. Estabelece, ainda, que tanto o PID, quanto o centro de recondicionamento, poderão firmar parceria com escolas e instituições em todos os níveis de educação, além de entidades de pesquisa e extensão.

O deputado pontuou, ainda que a finalidade é consolidar leis em temas de vital importância para o Estado, como acesso a tecnologia e desenvolvimento ecológico responsável. “A proposta é estimular a formação de parcerias entre o Poder Público e a sociedade civil no processo de reaproveitamento dos bens de informática e contribuir para a promoção dos meios necessários para acelerar a educação digital no país e da preservação do meio ambiente”, concluiu.

A matéria foi encaminhada à Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJ) da Alego, onde foi distribuída ao relator, deputado Rubens Marques (UB). 

Publicidade
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Entrar

Deixe um Comentário

CIDADES

PLANTÃO POLICIAL

POLÍTICA

ECONOMIA

MAIS LIDAS DA SEMANA