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Política

Última postagem da campanha Nossa História conta curiosidades do processo sobre a escolha do nome de Goiânia

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A fundação de Goiânia data de 24 de outubro de 1933. Mas até 1935, com a cidade em plena construção, ainda não havia uma definição sobre como seria chamada. A decisão cabia ao interventor Pedro Ludovico Teixeira, nomeado pelo presidente da República e responsável pela  transferência da capital.

Já em 1933, quando do lançamento da pedra fundamental, o jornal “O Social”, da cidade de Goiás, lançou o concurso “Como se deve chamar a Nova Capital?”, aberto à participação de todos os cidadãos. A primeira sugestão veio do intelectual Léo Lynce, que lançou o nome “Petrônia”, em homenagem a Pedro Ludovico, fundador da cidade; aos imperadores do Brasil Dom Pedro I e Dom Pedro II; e a Pedro, discípulo de Jesus e fundador da Igreja Católica. 

Outra sugestão veio do professor Alfredo de Faria Castro, que usou o codinome Caramuru Silva do Brasil para fazer sua indicação. Foi ele quem sugeriu o nome que, posteriormente, seria o escolhido: Goiânia. Para ele, a palavra tinha o significado de Nova Goiás, ou seja, a capital que sucederia a antiga Vila Boa, seria também um prosseguimento desta.

Na votação popular, Petrônia ganhou com folga. Mais de 100 votos a favor, contra menos de 10 para Goiânia. Mas a escolha do interventor só seria feita, ou pelo menos, anunciada, dois anos depois. Até lá as pessoas se referiam à cidade, como a “futura capital” ou a “nova capital”. 

Foi somente no Decreto de 1935, em que se criava oficialmente o município, que Ludovico Teixeira batizou a cidade de “Goiânia”, desprezando por completo o nome que fazia referência a ele. Muitas pessoas que conviveram com Pedro Ludovico já deixaram registrado que ele não permitia nenhuma forma de personalização, relacionando a nova capital à sua pessoa. 

Além do sentido exposto pelo professor Alfredo de Castro, a palavra Goiânia se origina de Goyanna, do tupi-guarani, que significa “terra de muitas águas”. A definição é plenamente justificável, já que nossa cidade é prodigiosa em cursos d’água: possui 85 mananciais catalogados, sendo o Rio Meia Ponte, quatro ribeirões (Anicuns, João Leite, Capivara e Dourados) e 80 córregos. 

E foi assim que nossa bela cidade passou a ser chamada Goiânia. E com essa informação, a série Nossa História, publicada semanalmente nas redes sociais da Alego, é encerrada. A postagem deste sábado traz ainda mais uma foto histórica, da Avenida Anhanguera, em plena década de 1960, bem diferente de como a via está atualmente. 

A campanha Nossa História acabou, mas a seção de Publicidade, Imagem e Identidade Corporativa (SPI) da Assembleia Legislativa de Goiás já está preparando outras campanhas, que também trarão muita informação de diversas assuntos. Aguarde! 

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