Saúde

Teste rápido de hanseníase é desenvolvido pela UFG

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Foto: reprodução

O SUS vai receber 150 mil testes rápidos para enfrentamento à hanseníase. Ação foi possível graças a transferência de tecnologia da UFG para Bioclin

 

A partir deste mes fevereiro o Ministério da Saúde (MS) por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) distribuirá 150 mil testes rápidos para o enfrentamento à hanseníase. O teste rápido é fruto do trabalho desenvolvido pela professora e pesquisadora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (UFG) Samira Bührer e de colaboradores, no Laboratório de Desenvolvimento e Produção de Testes Rápidos, que fica no Centro Multiusuário de Pesquisa de Bioinsumos e Tecnologias em Saúde (CMBiotecs) do IPTSP.

A ação foi possível devido à transferência da tecnologia dos testes rápidos de hanseníase para a indústria brasileira Bioclin, que contou com o apoio da multinacional alemã Merck S.A., que potencializou a conexão entre a Universidade e a indústria.

 

Como o teste rápido funciona?


O nome comercial do teste sorológico para a hanseníase é Bioclin Fast ML Flow que funciona da seguinte maneira: com um pequeno volume de amostra de sangue ou soro do paciente – baseado na reação antígeno/anticorpo – ele captura os anticorpos produzidos no organismo contra o antígeno (corpo estranho) que são identificados por imunocromatografia, formando assim, uma linha vermelha – nos casos suspeitos e pode significar o diagnóstico da doença, já nos contatos de pacientes com hanseníase com resultado positivo outros exames são realizados, e os que apresentarem resultados negativos deverão receber mais informações sobre o diagnóstico da doença para ficarem mais atentos às alterações na pele. A pesquisadora, Samira Bührer, conta que a realização do teste é muito importante para o diagnóstico precoce, o que possibilita o início do tratamento, que interrompe a transmissão e previne as sequelas.

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