O governador Ronaldo Caiado inaugurou duas novas edificações no Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia, que resultaram na criação de 1,6 mil novas vagas.

Essa iniciativa amplia a capacidade do sistema penitenciário de Goiás e reforça a segurança pública no estado. Com um investimento estadual de R$ 110 milhões, essa é considerada a maior ampliação de vagas da história do sistema prisional goiano, com 800 novas vagas na Penitenciária Odenir Guimarães (POG) e outras 800 na Casa de Prisão Provisória (CPP).

Caiado lembrou que, antes de 2019, a situação era alarmante: “A ocupação do telhado era de urubu, alugavam quartos para motel, e as cantinas eram usadas para lavar dinheiro. As autoridades não podiam entrar aqui. Essa era a realidade, e não podemos esquecer”, ressaltou, elogiando o trabalho da Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP).

O governador destacou o montante investido em Segurança Pública desde que assumiu o cargo: “Foram R$ 17 bilhões em cinco anos, tudo isso construído e investido pelo Governo de Goiás. O estado está investindo fortemente em todas as áreas, pois a segurança é fundamental. Hoje, temos controle efetivo das penitenciárias”.

Caiado enfatizou que o controle das penitenciárias leva a uma queda significativa na criminalidade e que, atualmente, as penitenciárias em Goiás não funcionam mais como escritórios de bandidos.

Um dia histórico
Para o diretor-geral de Polícia Penal, Josimar Pires, a entrega das novas vagas representa um dia histórico para o sistema prisional goiano, fruto de um governo que permite à polícia atuar livremente. Ele ressaltou que, antes de Caiado assumir, “o crime combatia a polícia, e não o contrário”.

As novas edificações incluem celas coletivas, celas de triagem e parlatórios, além de quatro galpões de trabalho, permitindo que mais de 400 apenados tenham oportunidades de trabalho e qualificação profissional.

Para garantir maior segurança a servidores e presos, as celas possuem trancas aéreas que permitem aos policiais penais abrir os espaços sem contato direto com os detentos, e não há pontos de energia nas celas.

Durante a cerimônia, o vice-governador Daniel Vilela enfatizou a colaboração do estado com a iniciativa privada na ressocialização de detentos: “Os apenados já saem daqui com emprego, tendo a oportunidade de um trabalho, concretizando assim o processo de reintegração social. As famílias os aguardam lá fora, e com um emprego”.

Investimentos
A construção das novas celas é parte dos investimentos do Governo de Goiás no sistema penitenciário, que totalizam cerca de R$ 300 milhões desde 2019, destinados a reformas e ampliações de 88 unidades prisionais, além da aquisição de equipamentos e armamentos.

As novas vagas em Aparecida de Goiânia se somam a outras 1.250 que serão abertas até abril de 2025, com 800 destinadas às unidades prisionais de Caldas Novas e Formosa (400 em cada), 300 em Novo Gama e 150 na ampliação do Presídio Estadual de Anápolis.