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Serviços reforçados nas asas Norte e Sul depois das chuvas
As equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) agiram com prontidão para limpar a cidade e minimizar os efeitos da forte chuva que caiu no DF nessa terça-feira (16). Uma força-tarefa de cerca de 70 profissionais de diversos órgãos do governo, além de 20 máquinas, trabalham desde o meio-dia desta Quarta-Feira de Cinzas (17) para liberar o trânsito aos veículos em vias das asas Sul e Norte. O esforço envolve o trabalho da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Corpo de Bombeiros, SLU, Detran, Administração Regional do Plano Piloto e GDF Presente, além de CEB e Caesb.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as precipitações se iniciaram às 16h, mas a chuva mais forte foi registrada entre 19h e 20h. Em apenas uma hora, choveu 36 milímetros, sendo registrados 78 milímetros em toda a terça-feira. Foi o registro de chuva mais forte do ano, na área central. A tempestade causou desmoronamentos de terra, deixou bocas de lobo entupidas e, consequentemente, ruas alagadas. Na via que liga a L4 à L2 Norte, perto da Universidade de Brasília (UnB), o forte volume de chuvas provocou o desmoronamento de um barranco e a pista ficou alagada por causa da terra que entupiu os bueiros.
Logo no começo da manhã, o Departamento de Trânsito (Detran) sinalizou e organizou o trânsito na pista, deixando apenas uma faixa liberada para os veículos. Um caminhão do Corpo de Bombeiros fez a sucção da água e o GDF Presente tirou o excesso de lama, acumulada especialmente embaixo do viaduto que liga a W4 à L2, e lavou a pista.
A limpeza da via durou o dia todo e o trânsito no local foi liberado por volta de 18h. “Eu cheguei aqui às 7h40, para ver os danos e fazer o levantamento do que era preciso para sanar o problema. Mas como hoje foi ponto facultativo até 14h e os trabalhadores só chegaram ao meio-dia, adiantamos em duas horas o início do trabalho”, afirma Lúcio dos Santos, coordenador do Polo Central Adjacente 3 do GDF Presente, responsável pela zeladoria do Plano Piloto.
Tesourinhas
As equipes do GDF também trabalharam para limpar as tesourinhas das quadras 2 Norte, que ficaram alagadas. Na quadra 402 Norte, a água invadiu garagens subterrâneas, e o mesmo ocorreu no final da L2 Sul. Uma equipe cuidou da limpeza de lixo verde e outra fez a desobstrução de bocas de lobo.
“Todos os órgãos que fazem a zeladoria das cidades do DF se envolveram na ação. A diferença desse governo é que não temos dificuldade de conversar com nenhum órgão. Você solicita o serviço e estão todos presentes. A gente tem todo apoio para fazer a coisa andar”, afirma Sérgio Lemos, diretor de Urbanização da Novacap.
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também participou da força-tarefa. Na 402 Norte, foram gastos 485 sacos de lixo na remoção de resíduos causados pelo temporal. A ação contou com 20 garis, um fiscal e um caminhão pipa. Os garis também estão realizando a limpeza nas imediações da via L1 Norte da 402/202 e a estimativa é de que sejam utilizados cerca de 800 sacos de lixo no total.
O secretário executivo das Cidades, Valmir Lemos, afirma que é determinação do governador Ibaneis Rocha e do secretário de Governo, José Humberto Pires, que os órgãos responsáveis pela manutenção das cidades permaneçam atentos na época de chuvas. “Estamos de prontidão para minimizar os danos ou recuperar áreas que tenham sofrido maior impacto”, afirma.
Em apenas 17 dias de fevereiro, já choveu 108% a mais que o previsto para o mês inteiro. Até agora, já foram registradas 381 milímetros de água sendo que a média de chuvas de fevereiro é de 183 milímetros
Recorde de chuvas
Em apenas 17 dias de fevereiro, já choveu 108% a mais que o previsto para o mês inteiro. Até agora, já foram registradas 381 milímetros de água sendo que a média de chuvas de fevereiro é de 183 milímetros. Além da tempestade de terça-feira (16), em 5 de fevereiro choveu 76 milímetros na área central. O Inmet também registrou 88 milímetros de chuvas na região do Paranoá e 62 milímetros em Planaltina.
Segundo Sérgio Lemos, a Novacap tem feito melhorias na rede de águas pluviais do Plano Piloto, mas o problema só será resolvido de vez com a execução das obras do projeto Águas do DF, cujo projeto foi atualizado e modernizado pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) e se encontra na Secretaria de Obras para atualização do orçamento e elaboração do edital de licitação. “Esse problema é histórico. Com o Águas do DF, serão construídos mais cinco quilômetros de redes de águas pluviais nessas quadras de final 1 e 2 da Asa Norte, descendo lá do estádio”, explica.
“Desde 2019, a gente vem fazendo paliativos. Ampliamos em mais de 20 bocas de lobo aqui nessa quadra (402/202 Norte), fizemos lagoas de contenção próximas ao estádio, passamos a fazer a limpeza mais constante das bocas de lobo. Do ano passado para cá, a gente percebe que o volume de água que ficava embaixo das tesourinhas diminuiu, tá escorrendo mais rápido, até os moradores falam”, acrescenta.
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