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Seis UBSs, cinco UPAs, 8 mil servidores e quase 50 mil cirurgias no ano
Novas unidades de saúde, cerca de 8 mil novas contratações e quase 50 mil cirurgias feitas. O ano de 2021, o segundo seguido impactado pela pandemia de coronavírus (covid-19), foi de muitas entregas na área da saúde. Prova disso são as cinco unidades de pronto atendimento (UPAs) construídas e já funcionando, as seis unidades básicas de saúde (UBSs) inauguradas e a ampliação de hospitais.
A começar pela atenção primária, que é a porta de entrada do atendimento à população, foram seis UBSs entregues apenas este ano. Juntas, essas unidades somam investimentos de R$ 22,5 milhões e impactam mais de 122 mil pessoas. Esse importante apoio no atendimento se espalhou por todo o DF nas seguintes localidades: UBS 01 Jardins Mangueiral; UBS 05 Riacho Fundo II; UBS 03 Paranoá Parque; UBS 07 Buritizinho (Sobradinho II); UBS 15 de Ceilândia e UBS 08 de Planaltina.
Em uma parceria com a parceria privada, o Governo do Distrito Federal ergueu um hospital modular acoplado ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Inaugurado com 102 leitos, o espaço foi destinado, em um primeiro momento, ao tratamento de pacientes com covid-19 para, agora, ser incorporado no atendimento do HRSam. O investimento na unidade foi de R$ 14,4 milhões.
Durante a pandemia, o GDF construiu ainda três hospitais de campanha, com 100 leitos cada, para pacientes com covid-19. Com investimento de R$ 38,4 milhões, essas unidades foram essenciais em momentos mais graves da doença e começaram a ser desmontadas no fim do ano passado, com o arrefecimento do número de casos.
“Quanto mais você aproxima os equipamentos de saúde à população, mais você evita que as pessoas procurem hospitais de alta complexidade sem necessidade, e isso desafoga toda a rede. O balanço do ano são essas entregas, que havia muito tempo não eram feitas, e a contratação de recursos humanos, que foi uma fortaleza”, destaca o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache.
“Desde o início do governo, temos nos dedicado a entregar essas obras, e entregar a nona UBS desde 2019 e a décima em dezembro, sendo que seis foram concluídas em 2021, é de grande satisfação para mostrar o esforço feito para além da pandemia”, acrescenta o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno.
UPAs
Considerado o meio do caminho entre as UBSs e os hospitais, as UPAs também movimentaram o ano. Foram cinco entregues: Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II e Planaltina. Com investimento de R$ 36,2 milhões, essas unidades, juntas, vão atender 22,5 mil pessoas por mês pelas mãos dos mais de 700 profissionais contratados para essas unidades.
Contratações e compras
Para que essas novas unidades e as reformadas pudessem funcionar plenamente, a Secretaria de Saúde (SES) e o Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF) nomearam e contrataram profissionais para todas as áreas. Pela Saúde, foram nomeados 266 médicos, 594 enfermeiros, 325 especialistas em saúde e 46 técnicos em saúde. Somam-se a esses profissionais os mil novos servidores – 500 agentes comunitários e 500 agentes de vigilância ambiental – contratados de forma temporária.
Responsável pelas UPAs, Hospital de Base e Hospital de Santa Maria, o Iges-DF também reforçou o corpo de funcionários com 1.371 novos profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros.
“De 1º de janeiro até 12 de novembro, fizemos muitas contratações de profissionais para atuar no Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria e nas UPAs. Em um ano de pandemia, essas contratações são de grande importância não só para garantir atendimento na área da saúde, mais também para reduzir o desemprego no DF”, garante o presidente do Iges-DF, Gislei Morais.
Além dos novos espaços e mais profissionais que chegaram à rede de saúde, as prateleiras de medicamentos foram abastecidas. Em uma das aquisições, foram destinados R$ 184,6 milhões para compra de medicamentos, materiais e insumos para laboratórios, cirurgias, reagentes, órtese e prótese.
Ainda sobre o ano, a Saúde executou 49.643 procedimentos cirúrgicos, entre cirurgias eletivas e de urgência. São ações trabalhadas e organizadas com o remanejamento dos leitos na rede pública, em outros tempos mais demandados para o tratamento de pacientes com covid-19 e ,agora, à disposição das cirurgias.
Mais equipamentos
Outra grande conquista para a área é o funcionamento do PET-CT, o supertomógrafo para o tratamento de câncer. Esse equipamento, que produz imagens digitalizadas em alta definição de todo organismo humano, estava parado há muitos anos, num caixote abandonado nos corredores do Hospital de Base. Com investimentos de R$ 5,6 milhões, entrou em funcionamento em 2021. O novo equipamento garante pelo menos 2,6 mil exames por ano.
“Inauguramos o Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base e, com isso, foi possível colocar o PET-CT em funcionamento, que estava há oito anos encaixotado no corredor do ambulatório do Hospital de Base. Esse é o primeiro PET-CT instalado na rede de saúde pública do DF”, explica o presidente do Iges-DF.
Além deste supertomógrafo, a rede ganhou um mamógrafo, instalado no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu). O equipamento – o 11º desse tipo em toda a rede – tem capacidade para processar 120 exames por semana.
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