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Saúde implementa novas tecnologias para evitar nova crise de dengue
A Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) realiza oficinas voltadas para as novas tecnologias em controle vetorial e estratificação de risco, além da reorganização dos serviços de assistência à saúde.
O treinamento é por meio da Vigilância e Atenção à Saúde e em parceria com equipes do Ministério da Saúde (MS) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
“Estamos fazendo uma avaliação das ações que foram executadas no ano de 2024 e o que a gente precisa melhorar. Depois nós sentaremos com 14 municípios prioritários e todas as regiões de saúde onde elas receberão capacitação para a estratificação de risco de áreas prioritárias a serem trabalhadas dentro de cada território, com definição das estratégias inovadoras de controle do vetor”, explica a superintendente de vigilância em saúde, Flúvia Amorim.
A ideia é capacitar esses 14 municípios, enquanto as equipes estaduais trabalharão com os demais municípios do estado. Assim, gerando um impacto mais positivo na próxima sazonalidade, que vai de novembro até abril do ano seguinte, visando reduzir o número de óbitos.
A equipe de assistência também avaliará como melhorar os serviços no estado para diminuir a mortalidade. Este ano, foram confirmados 394 mortes por dengue.
As capacitações ocorrerão antes do período crítico, que geralmente acontece entre janeiro e março, quando há um pico de casos. Este é um momento de preparação para que as equipes possam atender corretamente nas áreas de assistência, controle do vetor e vigilância de casos.
População deve contribuir para evitar nova crise de dengue
Flúvia Amorim friza que, mesmo com toda estratégia e cuidado das equipes em cada município, a participação da população é essencial para o controle do vetor. Essa atenção é essencial no caso da dengue, mas também em relação a outras doenças como Chikungunya e zika.
Desde fevereiro, o Ministério da Saúde disponibilizou a vacina contra dengue. Ela está sendo aplicada em Goiás em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos.
“Há uma preocupação com cerca de 124 mil pessoas que tomaram a primeira dose mas não voltaram para a segunda. É imprescindível completar o esquema vacinal para garantir a proteção máxima contra a doença”, enfantiza a superintendente, que ainda reforça que quem ainda não começou o esquema vacinal, pode procurar qualquer sala de vacinação no estado, pois há vacina disponível nos 246 municípios.
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