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‘Saúde da Família’ terá 635 equipes credenciadas no DF
O Distrito Federal vai atingir, em breve, o maior número de equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) credenciadas junto ao Ministério da Saúde, desde o início deste modelo assistencial. Com a implantação de todas as equipes credenciadas, a cobertura dos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) vai aumentar para 83% em todo o território do DF. Isso será possível com o credenciamento de mais 151 equipes junto ao Ministério da Saúde, além das 484 credenciadas já existentes.
“Temos hoje um cenário muito favorável para completar todas as equipes de saúde da família para o avanço na força de trabalho da APS e na qualidade do processo de trabalho. Nosso modelo assistencial existente permite esse avanço”Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária
“A Atenção Primária à Saúde do DF está em plena expansão e qualificação, fortalecendo o modelo de Estratégia da Saúde da Família”, revela o coordenador da Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno. Os profissionais atuam nas 175 unidades básicas de saúde (UBSs) existentes na capital federal. O credenciamento dessas equipes garantirá maior aporte de financiamento e refletirá em melhor qualidade de atendimento e facilidade de acesso para a população.
“Esse é um dos pontos mais importantes da gestão da Atenção Primária à Saúde (APS) do DF. Conseguimos este credenciamento de mais 151 equipes – ação que estávamos articulando desde abril de 2020. Isso representa um grande passo rumo à expansão da cobertura da APS no Distrito Federal”, explica Fernando Erick.
O coordenador comenta sobre a fase atual da atenção básica no DF. Segundo ele, “temos hoje um cenário muito favorável para completar todas as equipes de saúde da família para o avanço na força de trabalho da APS e na qualidade do processo de trabalho. Nosso modelo assistencial existente permite esse avanço.”
As equipes da Atenção Primária, que contam com até 10 integrantes, podem cobrir áreas em que residam até 4 mil pessoas
Porta de entrada
A Atenção Primária é a porta de entrada principal de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Nas UBSs é possível resolver até 85% dos problemas de saúde da população, evitando internações e contribuindo para a utilização assertiva dos prontos-socorros hospitalares, que são responsáveis por atender pessoas em situação de urgência e emergência.
As equipes são compostas por um enfermeiro, um médico, dois técnicos de enfermagem e até seis agentes comunitários de saúde. Na atenção primária, os profissionais atuam atendendo a pessoas em qualquer fase do ciclo de vida, do bebê ao idoso. Cada equipe é capaz de cobrir uma área em que residem até 4 mil pessoas.
Expansão
Além do credenciamento autorizado por meio da portaria ministerial, a APS do DF também foi contemplada com a homologação de apoio à informatização de mais 23 equipes de saúde, que serão incluídas no Programa Informatiza APS do Ministério da Saúde. O programa faz parte da estratégia de saúde digital do MS: o Conecte SUS. A informatização permite qualificar os dados da atenção básica, facilitando o planejamento e a gestão dos serviços.
A Secretaria de Saúde está investindo na ampliação e qualificação da APS através da construção de novas UBSs e a contratação de recursos humanos qualificados para a expansão do atendimento da população. Em 2020, foram contratados 150 profissionais entre enfermeiros de família e comunidade e médicos de família e comunidade. Também foram entregues nesta gestão quatro novas UBSs nas regiões da Fercal, do Recanto das Emas, de Samambaia e de Ceilândia.
Ainda há cinco obras em andamento: Vale do Amanhecer, Buritizinho, Ceilândia, Riacho Fundo II e Paranoá Parque – as duas últimas serão as próximas unidades básicas a serem entregues. “Nossa meta é ofertar para toda a população do DF, cuidados primários nas UBSs. De vacinação a abordagem das condições crônicas, oferta de métodos contraceptivos, curativos, cuidados em saúde mental, ou seja, a abordagem integral do usuário. É na APS que apostamos para as melhores entregas em ofertas em saúde no presente e no futuro pós-pandemia”, finaliza Fernando Erick Damasceno.
*Com informações da Secretaria de Saúde
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