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São Paulo avalia se permanece ou não em fase emergencial contra a Covid-19

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Leitos de UTI
Agência Brasil
Leitos de UTI

Em São Paulo, após uma baixa no número de internações pelo novo coronavírus na cidade, técnicos que atuam no Palácio dos Bandeirantes almejam que o comércio de rua possa ser reaberto a partir do dia 26 de abril. As informações foram apuradas pelo Jornal Estado de São Paulo.

A cidade paulista manterá suas restrições até o dia 11 de abril e não deve ser renovada. Com isso, o estado entrará na fase vermelha do plano de restrição local por mais duas semanas. Em seguida, SP poderá voltar para a fase laranja, onde o comércio poderá voltar a atuar. 

Com os dados diários divulgados pelo Centro de Contingência do Coronavírus, uma baixa no número total de internações apresenta uma melhora. Mesmo com a cidade paulista esteja em um de seus piores momentos nessa pandemia, o índice de novas internações vem em queda desde o dia 19 de março, ou seja, a presão por leitos de UTI deve cair nas unidades de saúde.

A média móvel, dos últimos sete dias, vinha apresentado um crescimento de mais de 1% ao dia desde de 20 de fevereiro, mas mostrou uma estabilização em torno de 3,5% a partir do dia 03 de março. No dia 15, a fase emergencial teve seu início e por volta do dia 20, taxa começou a cair e no dia 30, apresentou índice de 0,7%.

Tal resultado é em razão as medidas de restrição impostas pelo governo de São Paulo. A gestão aponta que cerca de 1,5 milhão de pessoas pararam de sair de casa quando a cidade entrou na fase vermelha. Governo disse se informar pelas redes de trem, ônibus, metrô e do trânsito da cidade para calcular estimativa.

Com o resultado, é possível concluir que medidas de restrição, para conter a proliferação do vírus, impostas pelo governo João Doria (PSDB), trouxeram resultados e dados devem ser usados para rebater críticos, como o presidente Bolsonaro. A redução dos números começou duas semanas depois do início da fase vermelha, do mesmo jeito que os técnicos disseram que aconteceria.

A opção de ressaltar apenas os números de internações, deixando de lado o número de novos casos e mortes, ocorreu pois o índice de mortes retratam o momento anterior do desenvolvimento do vírus, terminando com a internação que ocorre semanas atrás. Ainda por cima, houve uma análise de que os resultados de novos casos não foram contabilizados corretamente e não serviria para ser o modo ideal para acompanhar o crescimento da doença.

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