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Política

Sancionada política estadual de fomento ao futebol feminino

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De autoria dos deputados Virmondes Cruvinel (UB) e Delegada Adriana Accorsi (PT), foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (UB) e está no Diário Oficial do Estado a Lei Estadual nº 21.607 (originalmente projetos de lei nº 3929/19 e nº 4486/21), que visa estabelecer a política estadual de fomento ao futebol feminino em Goiás.

Segundo Virmondes, o objetivo da lei é expandir a inclusão social, respeitar a diversidade, estimular a autonomia dos jovens e o combate à dependência química e ociosidade marginalizante. Assim, esta política irá incentivar as diversas formas de prática deste esporte, tais como futebol de campo, futsal, futebol society, entre outros. Sua elaboração será de responsabilidade do Comitê de Fomento ao Futebol Feminino, criado especificamente para esse fim.

O Comitê de Fomento ao Futebol Feminino será constituído por participação social e contará com representantes da Federação Goiana de Futebol (FGF), organizações de ex-atletas, o Conselho Regional de Educação Física (CREF14/GO-TO) e a Secretaria de Estado da Educação e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social.

Ficará a cargo deste comitê observar a oferta de futebol feminino em projetos ligados ao esporte educacional que inclui todas as atividades esportivas. Além disso, deverá ser fiscalizado para a inclusão das modalidades em torneios, eventos, campeonatos regionais e estaduais financiados por recursos públicos.

Adriana Accorsi reitera a relevância da lei para garantir o devido acesso das jogadoras, ao ressaltar que a proposta da elaboração, implementação e supervisão da política, com envolvimento de todos os atores que atuam neste campo, proporcionará o desenvolvimento orgânico dessa modalidade esportiva. 

“Sem estímulo, o que assistimos são frágeis equipes de futebol feminino brigando por financiamento, o mesmo que as equipes masculinas já usufruem há anos”, reitera. A petista frisa, também, que esse quadro condena nossas atletas à eterna condição de amadoras e representa uma atitude de discriminação. “Mesmo entre as poucas profissionais ainda é gritante o tratamento desigual e a busca da paridade nas remunerações e treinamento.”

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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