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RJ: Falsa médica também atendeu pacientes com sintomas de Covid-19
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![Bianca conta a polícia que atendia cerca de 130 pessoas por dia Bianca conta a polícia que atendia cerca de 130 pessoas por dia](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/0n/dx/v9/0ndxv9bo8le6y019wqfvmdzku.jpg)
Policiais da 58ª DP (Posse) prenderam na segunda-feira (05), Bianca Castelo Lopes num posto de saúde em Imbariê, Duque de Caxias, no Rio de Janeiro . Segundo a polícia, Bianca é farmacêutica e estudante de Medicina, mas trabalhava indevidamente como médica na unidade desde fevereiro. Antes, ela havia atuado da mesma forma no Hospital Moarcyr do Carmo, também em Caxias.
Os policiais que abordaram Bianca verificaram que ela usava o carimbo e a assinatura de uma médica, cujo nome não foi divulgado. De acordo com a polícia, na segunda, antes de ser presa, Bianca prestou atendimento e medicou a várias pessoas, algumas com sintomas característicos da Covid-19 , como tosse, dor de cabeça e baixa saturação.
Bianca admitiu aos policiais ter cometido o crime, afirmando que chegava a atender 130 pessoas por plantão. Foram apreendidos diversos Boletins de Atendimento Médico (BAMs) falsamente assinados por Bianca. Ela foi presa pelos crimes de falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina e expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente.
Segundo Willians Batista de Souza, delegado da 58ª DP, em depoimento Bianca, que tem 33 anos, disse que “fazia (os atendimentos) com consentimento de uma médica”. A médica, no entanto, prestou depoimento e negou que soubesse da fraude. Bianca trabalhou de outubro do ano passado até fevereiro deste ano no Moacir do Carmo. Depois foi para UPA do Imbariê.
“Vamos avançar para apurar (se uma profissional de saúde permitia de fato que ela atuasse em seu lugar) e outras pessoas poderão ser indiciadas”, explicou.
Os investigadores querem saber se Bianca enganou a empresa que contrata profissionais para o sistema de saúde da cidade da Baixada Fluminense. Em nota, a nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias informou que foi informada pela Polícia Civil “sobre a ocorrência e que, imediatamente, determinou que seja aberta uma sindicância administrativa para apuração dos fatos e responsabilização dos envolvidos”.
A Prefeitura de Caxias disse ainda que “não admite nenhum tipo de comportamento irregular dos funcionários e ressalta que, caso sejam confirmadas as acusações, todas as providências necessárias serão tomadas e os responsáveis serão punidos administrativa e judicialmente pelos seus atos.”
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