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Reeducandos vão reciclar e reutilizar materiais inservíveis

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Foto: Polícia Penal

A Polícia Penal de Goiás e a Defensoria Pública assinaram, na manhã de segunda-feira (14/10), um termo de doação para a destinação de materiais inservíveis. Itens como lona, acrílico, metal, ferro, madeira, mobiliário e garrafas PET, que seriam descartados pela DPE, serão enviados à Seção Industrial do Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia.

O termo terá uma vigência inicial de 12 meses, e os reeducandos da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG) irão reciclar e reutilizar esses materiais.

A Seção Industrial conta com três oficinas permanentes de trabalho e capacitação: marcenaria, serralheria e alfaiataria. Em 2023, essas oficinas alcançaram um recorde de produção, fabricando mais de 8 mil itens.

“Hoje, a Polícia Penal pode mostrar os trabalhos de ressocialização realizados em nossas unidades prisionais, pois temos um sistema carcerário controlado”, explicou Josimar Pires, diretor-geral de Polícia Penal. “Essas parcerias são essenciais para aumentar o número de reeducandos envolvidos no trabalho”, acrescentou.

Essa iniciativa integra o Programa de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social chamado Cuidar, lançado em 2021 pela Defensoria Pública. O programa visa criar políticas socioambientais que apoiem e fortaleçam cooperativas de catadores de resíduos recicláveis e outras iniciativas de reciclagem no estado.

“O Programa Cuidar prioriza ações realizadas com carinho e cuidado. Estamos impressionados com a capacidade da Polícia Penal em promover o trabalho no Complexo Prisional. Podemos contribuir para sermos agentes de transformação”, afirmou Marcelo Graciano Soares, diretor-geral de Administração e Planejamento da DPE.

Ao final do evento, o defensor público-geral, Tiago Gregório Fernandes, destacou a transformação do sistema penitenciário goiano nos últimos seis anos. “Pude testemunhar essa mudança de cultura. Hoje, temos condições reais de promover a ressocialização”, concluiu.

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