Política
Por iniciativa de Amilton Filho, o Transtorno de Déficit de Atenção estará em debate na Alego, nesta terça-feira, 16
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Por iniciativa do deputado Amilton Filho (MDB), a Assembleia Legislativa realizará, nesta terça-feira, 16, uma audiência pública sobre Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O evento é co-idealizado pela cientista política Ludmila Rosa, diagnosticada com o TDAH. O encontro terá lugar no auditório das comissões, com início às 18 horas.
O objetivo da audiência pública é debater as condições e direitos relativos ao TDAH, ampliando a compreensão sobre o tema, principalmente em relação às dificuldades enfrentadas pelas pessoas que apresentam esse transtorno.
De acordo com os idealizadores da audiência, o TDAH é um transtorno neurobiológico de origem genética. Tal condição aparece na infância e pode atingir cerca de 3% a 5% das crianças. O TDAH caracteriza-se por ser um padrão persistente e severo de desatenção, impulsividade e hiperatividade que, normalmente, se manifesta antes dos sete anos de idade e que pode acompanhar o indivíduo por toda a sua vida.
A pessoa com essa condição apresenta problemas no desenvolvimento, na interação social e no contexto educacional e profissional. Esse transtorno é, com frequência, alvo de preconceito e, muitas vezes, mal compreendido. O diagnóstico é clínico e, por não ser perceptível em exames laboratoriais, muitas vezes são negligenciados, o que causa muitos problemas para aqueles acometidos por essa condição, em especial, as crianças.
A literatura tem reconhecido a hereditariedade como um componente importante para gerar predisposição ao desenvolvimento da doença. Além disso, o uso de cigarro, álcool e outras drogas durante a gestação parece ser um fator que aumenta a vulnerabilidade para o desenvolvimento do transtorno em crianças.
Estudos científicos demonstram que as pessoas com TDAH apresentam alterações na região frontal e suas conexões com as demais partes do cérebro. A região frontal é responsável pelo controle de comportamentos inadequados, bem como relaciona-se com a memória, capacidade de prestar atenção e de organização.
Para a composição da mesa, foram convidados profissionais de saúde e especialistas no tema. Dentre eles, a professora universitária e membro de Comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (OAB Nacional, OAB-GO e IBDFAM-GO), Tatiana Takeda; o presidente da Associação Goiana de Dislexia Déficit de Atenção (AGDDA), Rodrigo Gondim; e a psiquiatra especialista em psiquiatria infanto-juvenil, Roberta Lara.
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
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