Geral
Política de segurança alimentar e nutricional do DF é referência nacional
Mostrar como programas sociais desenvolvidos no Distrito Social, a exemplo do Prato Cheio e dos restaurantes comunitários, podem servir de modelo de política de garantia da segurança alimentar e nutricional. Esse é o objetivo de uma pesquisa desenvolvida pela universitária Shawanda Abreu Oliveira, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), em Santa Catarina.
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) autorizou estudante a realizar um estágio de 45 dias e, assim, acompanhar de perto o trabalho que é desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
No relatório final que será apresentado à universidade catarinense, Shawanda Abreu destacou a iniciativa de fazer dos 14 restaurantes comunitários um programa social.
“Lá em Chapecó, nós temos uma estrutura idêntica, são os ‘bandeijões’; aqui no DF chamou a minha atenção o fato de os restaurantes serem localizados em regiões que têm mais famílias em vulnerabilidade social, de serem pensados desde o início já para dar suporte com refeição acessível às pessoas que mais precisam”, destacou.
Shawanda nasceu em Brasília e há quatro anos foi para Chapecó estudar nutrição. Lá sentiu a necessidade de conhecer mais e poder falar sobre o serviço de nutrição social que é desenvolvido no Distrito Federal, que é a terra dela. Por isso, pediu autorização à Unochapecó e ao GDF para fazer o trabalho de estágio obrigatório na Sedes.
A diretora de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Dolores Ferreira, explica que dentro da secretaria os estágios sempre foram estimulados, justamente para ampliar as ações de segurança alimentar e nutricional no meio acadêmico.
“Nós sempre abrimos espaço para estagiários porque entendemos a importância de incentivar a formação de profissionais bem preparados para o mercado, principalmente nessa área de garantia de segurança alimentar e nutricional”, explicou a diretora de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Dolores Ferreira.
A pesquisa teve como foco os resultados com a implementação do Cartão Prato Cheio, que fornece R$ 250 para as famílias em vulnerabilidade social comprarem alimentos, e a Cesta Verde, parceria da Sedes com a Secretaria de Agricultura para garantir uma alimentação saudável a esses usuários
De acordo com a gestora, os programas da Sedes são referência no país. “Pessoas de outros estados têm nos procurado, temos as visitas técnicas de outros profissionais que têm modelos de Restaurantes Comunitários e têm interesse em conhecer nossa dinâmica no DF. Esse trabalho com estagiários sempre existiu, mas, agora, há, de fato, uma procura maior”, contou. “Isso mostra que o GDF também é referência na área acadêmica, referência de aprendizado, de diferencial em relação a outros estados”.
No estágio, a pesquisadora também acompanhou as hortas comunitárias e as atividades da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-DF) e do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Distrito Federal (Consea-DF), responsáveis pelo controle e aprimoramento das políticas de segurança alimentar e nutricional do DF.
A pesquisa de Shawanda Abreu teve como foco, ainda. os resultados com a implementação do Cartão Prato Cheio, que fornece crédito de R$ 250 para as famílias em vulnerabilidade social comprarem alimentos, e a Cesta Verde, uma parceria da Sedes com a Secretaria de Agricultura para garantir uma alimentação saudável a esses usuários.
“O trabalho social que é desenvolvido me chamou muito atenção, o Prato Cheio e a Cesta Verde, que nunca tinha visto antes. Além da prioridade em fornecer os alimentos básicos, o arroz e o feijão, a preocupação também de incentivar o consumo de frutas, legumes e verduras, isso me marcou”, finaliza.
Para a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, é importante o reconhecimento do trabalho que vem sendo desenvolvido na capital federal, principalmente, na área social neste período de pandemia.
“A atual gestão da secretaria tem trabalhado para oferecer um serviço de qualidade não só nos restaurantes comunitários, como também em todas demais unidades socioassistenciais. A gente atende quem não têm sequer o mínimo. E o nosso intuito não é somente providenciar uma refeição ou um benefício, mas sim trabalhar para o fortalecimento dessas pessoas e da comunidade onde elas estão inseridas, para que consigam, em algum momento, responder a essa situação de risco e reconquistando sua autonomia”, pontuou.
* Com informações da Sedes
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