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Polícia Civil desarticula laboratório de cogumelos alucinógenos

Publicado

em

Divulgação/PCGO

A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC), prendeu em flagrante um indivíduo suspeito de comercializar cogumelos alucinógenos e outros produtos derivados em todo o Brasil. A prisão ocorreu nesta quinta-feira (26/09).

A investigação, iniciada há aproximadamente seis meses, revelou que o suspeito vendia cogumelos da espécie psilocybe cubensis, além de chocolates e cápsulas feitas a partir desse cogumelo, utilizando as redes sociais como plataforma de vendas. As entregas eram realizadas via Correios.

Os chamados cogumelos mágicos contêm psilocibina, um potente alucinógeno proibido no Brasil de acordo com a portaria nº 344/98 da ANVISA. O investigado, que se autodenomina guia espiritual e terapêutico, oferecia os cogumelos e produtos derivados em cerimônias religiosas, alegando que isso seria uma forma alternativa de tratar depressão, ansiedade e outros transtornos mentais.

Segundo a investigação, o suspeito lucrava cerca de R$ 50 mil por mês com a venda das substâncias ilícitas e cobrava R$ 2,5 mil por cada atendimento realizado.

A operação policial resultou na execução de três mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao investigado. Durante as buscas, foram encontrados grandes quantidades de cogumelos mágicos, tanto in natura quanto moídos, além de chocolates e frascos contendo cápsulas da substância proibida.

Laboratório de Cogumelos Alucinógenos

Em um dos locais, que era um escritório de advocacia pertencente ao pai do suspeito, foi descoberto um laboratório onde a maior parte do material apreendido era armazenada. Esse espaço também era utilizado para a manipulação, encapsulamento e produção dos produtos derivados do cogumelo alucinógeno.

Todo o material foi apreendido e enviado à Superintendência da Polícia Técnico-Científica. Após a confirmação da presença da substância proibida, o indivíduo foi autuado em flagrante pelo crime previsto no art. 33 da Lei 11.343/06 e encaminhado para uma unidade prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

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