Nacional
Menina tenta suicídio após ser abusada sexualmente em Goiás
Nesta segunda-feira (03), em Goiás , um homem de 68 anos foi apreendido sob a suspeita de estuprar uma menina de 12 anos , com deficiência mental, após dela ser levada para casa dele. A menina tentou suicídio, de acordo com o delegado Igor Dalmy Moreira. O caso aconteceu em Iporá, a 226 quilômetros de Goiânia. As informações foram apuradas pelo Metrópoles.
O delegado titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEM) de Iporá, declarou que o crime aconteceu no dia 13 de abril, dia em que as autoridades passaram a investigar o suspeito.
“Após o estupro, a criança tentou cortar seu próprio pescoço com uma faca, por duas vezes, e disse aos seus pais que deseja morrer”, disse o delegado.
De acordo com o andamento das investigações, o homem já foi casado com uma tia da menina e teria se aproveitado do vínculo para frequentar a casa da família da criança .“Na tarde de 13 de abril, a menina caminhava até residência de sua avó, quando foi aliciada pelo indiciado”, relatou Moreira.
O delegado ainda conta que o suspeito continuou com a ação mesmo escutando os gritos da vítima .“Ele a levou até o banheiro de sua casa, onde disse que amava a menina e queria se casar com ela. Em seguida, ignorando o choro e os gritos da criança por socorro, ele a estuprou no banheiro e no quarto”, compartilhou.
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O homem ainda quis de alguma forma, compensar a vítimas após o abuso cometido.“Depois dos atos, ele deu dois reais para a vítima e disse para ela comprar balinhas, dispensando-a do local”, disse Moreira.
Conforme a apuração do caso, o abusador já havia perseguido e tentado abusar sexualmente da tia da menina , há 30 anos, que ela era uma adolescente.
“Essa tia decidiu fugir de Iporá para o Estado de Minas Gerais, aos 14 anos de idade, a fim de fugir do mesmo agressor”, ressaltou o delegado. “Acredito que o preso possui fixação sexual por crianças dessa família”, ressaltou.
Suspeito se encontra preso em Iporá e de acordo com perícia, feita pela Polícia Civil para o Instituto Médico Legal (IML), no dia 15 de abril, porém, ainda não foi concretizada pelo médico designado. “A Polícia Civil não deixou de atuar para resguardar a integridade da vítima”, declarou o delegado.
O delegado solicitou que vítimas e familiares de estupro sigam com as denúncias de violência domésticas e de crimes sexuais, ligando para 197, ou indo pessoalmente nas delegacias especializadas.
O inquérito será enviado para o Poder Judiciário nesta segunda. A defesa do suspeito não pode ser contatada, pois se nome não foi divulgado. O IML também não prestou esclarecimentos sobre o caso.
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