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Mãe escreve carta a profissionais que cuidaram da filha

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Foto: Breno Esaki / Agência Brasília
Na avaliação de Ângela, se não fosse pelo empenho, dedicação e experiência da equipe que acompanhou o caso de sua filha, talvez Cecília não estivesse em casa ainda | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília

Satisfeita com todo o atendimento que teve desde sua gestação até hoje, sete meses após o nascimento de sua filha, e, também, com o acompanhamento dela na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Ângela Ribeiro dos Santos, 34 anos, fez questão de escrever uma carta de agradecimento aos profissionais da unidade.

“Eu estava no Hmib desde o parto da minha filha, até o último dia 7 de abril, quando recebemos alta. Foram meses de muita luta e angústia, mas hoje vejo que somos vitoriosas, porque minha filha superou os prognósticos dados pelos médicos desde o início, de que ela teria pouco tempo de vida após o parto ou nem sobreviveria”Ângela Ribeiro dos Santos, 34 anos, mãe de Cecília, sete meses

Desde as oito semanas de gravidez, Ângela foi informada de que sua filha, a pequena Cecília, possuía más formações congênitas como hidrocefalia, encéfalo celiofectal, esquizencefalia e estômago colapsado. Ela fez todo o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e seu parto ocorreu no Hmib, no dia 24 de agosto, quando estava com 33 semanas.

“Eu estava no Hmib desde o parto da minha filha, até o último dia 7 de abril, quando recebemos alta. Foram meses de muita luta e angústia, mas hoje vejo que somos vitoriosas, porque minha filha superou os prognósticos dados pelos médicos desde o início, de que ela teria pouco tempo de vida após o parto ou nem sobreviveria”, relata.

Na avaliação de Ângela, se não fosse pelo empenho, dedicação e experiência de toda a equipe médica que acompanhou o caso de sua filha, talvez Cecília não estivesse em casa ainda. “Ao longo destes sete meses, a Cecília fez duas cirurgias e teve o acompanhamento da área de Cuidados Paliativos que me ajudaram na maneira de cuidar da minha filha. Também recebi o acompanhamento da psiquiatra e psicóloga, pois antes da gestação da Cecília eu sofri três abortos, precisava cuidar da minha saúde mental”, explica.

Cecília fez uma traqueostomia no final do ano, e apesar de algumas complicações, conseguiu sair da ventilação mecânica. Agora, que recebeu alta hospitalar, será acompanhada pela equipe do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nrad) e terá consultas de rotina no ambulatório do Hmib.

“Não tenho do que reclamar do SUS, fui muito bem acolhida desde a gravidez. A equipe que acompanhou a minha filha foi sensacional, só tenho a agradecer”, finaliza.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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